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Goiânia, 29/05/24
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Esse ano, a valorização imobiliária foi a maior desde 2014, quando iniciou a pesquisa, que abrange 50 cidades

Goiânia tem a maior valorização imobiliária entre capitais em 2022, aponta Fipezap

04/06/2022, às 10:26 · Por Redação

Goiânia foi a primeira em valorização de 8,56% entre capitais neste ano de 2022, aponta a última pesquisa do Índice FipeZap, que monitora 50 cidades e 16 capitais brasileiras. A alta ficou acima da inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IPCA/IBGE) de 4,18%. Os dados medidos consideraram de janeiro a abril.

Levando em conta os últimos 12 meses,  a variação da capital goiana foi de 20,91%, ante à inflação de 12,01% do período. Foi a maior valorização da série histórica da pesquisa, iniciada em 2014. Na média nacional, o índice bateu 2,07% em 2022 e 6,29% nos últimos 12 meses.

O bônus demográfico, que é a população economicamente ativa maior que idosos e crianças - e o déficit imobiliário tanto quantitativo quanto qualitativo no Brasil são fortes premissas que mantém o cenário do mercado imobiliário nacional aquecido, de acordo com o corretor Ricardo Teixeira.

“Além de termos milhares de pessoas que ainda não tem casa própria, temos aquelas que já tem o imóvel, mas querem ou precisam melhorar suas condições de habitação em razão de mudanças em sua vida. No mundo, as famílias mudam de casa cerca de oito vezes na vida, enquanto no Brasil, não chegamos a duas”, diz.

Em relação a Goiânia, ele analisa que “além de a cidade apresentar essas mesmas características, tem outro fator fundamental que está levando a capital goiana a obter destaque nessa variação de preço de seus imóveis residenciais: o baixo preço do metro quadrado”, afirma.

O mesmo levantamento da Fipezap destaca que o valor médio do metro quadrado em Goiânia, no último mês de abril é de R$ 5.550, o quarto mais barato entre as capitais analisadas, ficando atrás apenas de Campo Grande (R$ 4.870), João Pessoa (R$ 5.136) e Salvador (R$5.478).

Na avaliação do especialista, aos poucos, os incorporadores estão repassando os aumentos dos custos da construção que subiu 1,57% no mês de abril, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta quarta-feira (11) pelo IBGE. Foi a maior desde setembro do ano passado (3,13%). O índice já acumula 4,03% no ano e 16,25% nos últimos 12 meses. “Eles não estão sendo repassados na totalidade, por uma questão de equilíbrio de mercado”, considera.


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