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DivulgaçãoFeliane Tavares Campos foi morta por esganamento
Júri entende que pedreiro de Goiânia matou prima acidentalmente
24/05/2022, às 10:58 · Por Redação
O pedreiro Marcos Vinícius Lopes foi condenado na última sexta-feira, 20, a um ano de detenção por homicídio culposo, ele era acusado de homicídio doloso contra a prima Feliane Tavares Campos, mas o júri entendeu por culposo (quando não há intenção de matar). O julgamento foi presidido pelo juiz da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, Jesseir Coelho de Alcântara. Ainda cabe recurso.
Segundo o Ministério Público de Goiás (MP-GO), Marcos teria matado a prima por não conseguir manter relação sexual com ela. O réu, contudo, alegou que a segurou pelo pescoço enquanto tentava separá-la de uma briga com outra prima e a esganou por acidente. Este foi o segundo julgamento do caso.
O primeiro ocorreu em dezembro de 2019 e foi anulado, uma vez que o MP recorreu ao dizer que o resultado era contrário às provas nos autos. Naquela época, os jurados também entenderam que o homicídio foi acidental – o resultado foi o mesmo. Feliane tinha dois filhos
Ao Mais Goiás, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) disse que não irá recorrer e que a desqualificação do crime de homicídio qualificado para homicídio culposo era o pedido.
“A Defensoria Pública do Estado de Goiás, como instituição responsável por garantir acesso à justiça integral e gratuita a pessoas que não podem pagar por sua assistência jurídica, informa que atua na defesa de Marcos Vinícius Lopes, e não recorrerá da sentença uma vez que o Tribunal do Júri, pela segunda vez, desclassificou o crime de homicídio qualificado para homicídio culposo, exatamente conforme pedido da Defensoria Pública”, diz a nota.
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