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Goiânia, 29/05/24
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Conforme relatos, o coronel aposentado Clovis de Sousa e Silva, que matou Erceli Miguel, tem comportamento agressivo e coloca em risco a vida dos familiares e testemunhas

Polícia Civil de Goiás pede prisão de coronel que matou engenheiro com tiro no pescoço

22/05/2022, às 10:50 · Por Redação

A Polícia Civil de Goiás pediu esta semana a prisão preventiva do coronel da reserva que matou um engenheiro com um tiro no pescoço. O crime foi na manhã de 16 de abril passado em uma rua de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital goiana. O delegado Rogério Bicalho,que investiga o caso  do coronel da reserva da Polícia Militar de Goiás (PMGO) Clovis de Sousa e Silva, de 62 anos, que matou o engenheiro civil Erceli Miguel, de 49 anos, na porta de casa com um tiro no pescoço, disse que o coronel tem um comportamento agressivo.

E, por ter porte de armas, a liberdade dele é um risco para a integridade física de familiares da vítima e testemunhas. O inquérito foi concluído nesta semana e a  investigação concluiu que Clovis planejou o crime, ameaçando a vítima e sua família, e depois executou o plano, sem dar chance de defesa para Erceli. Segundo a apuração da Polícia Civil, Erceli era uma pessoa querida e respeitada na região da Vila Brasília, onde morava há anos. Ele deixou a esposa, com quem era casado há 16 anos, e dois filhos adolescentes.

Erceli desceu de casa a pé para comprar pão, quando se deparou com o coronel Clovis, vestido de preto e de boné. Era manhã de sábado. Imagens de câmeras de monitoramento mostraram que Clovis e Erceli conversaram durante três minutos na esquina. Outra câmera mostra que o engenheiro voltava para casa e na frente do portão foi baleado no pescoço pelo coronel, a curta distância. Ele perdeu muito sangue e morreu rapidamente no local, após lesões em “vasos cervicais”, segundo perícia. O oficial aposentado deixou o local andando.

Clovis chegou a se apresentar na delegacia e confessou o crime, mas alegou que a vítima o teria empurrado e que na verdade queria atirar para cima, mas o tiro pegou no pescoço. As imagens das câmeras de monitoramento mostram outra realidade. Na verdade, foi o coronel que empurrou o engenheiro, que só tentou se desvencilhar para entrar em casa, antes de ser morto, segundo a Polícia Civil.

“Diferente do que (o coronel) narrou em seu interrogatório, não houve agressão física por parte da vítima em Clovis, e este, saca a arma e aponta diretamente para o rosto de Erceli, não para cima como dito em sua narrativa”, escreveu o delegado Rogério Bicalho no relatório policial.

A Polícia Civil de Goiás pediu esta semana a prisão preventiva do coronel da reserva que matou um engenheiro com um tiro no pescoço. O crime foi na manhã de 16 de abril passado em uma rua de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital goiana.


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