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Goiânia, 29/05/24
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Batalhão Rural da Polícia Militar em Goiás foi responsável por encontrar o foragido Valderico Bernardes

Após 30 anos foragido, condenado por estuprar irmãs e jogá-las em rio é preso em Aporé

21/05/2022, às 13:01 · Por Redação

A Polícia Militar (PM) prendeu Valderico Bernardes, de 63 anos, condenado a mais de 73 anos por ter estuprado duas irmãs e matado uma delas. O crime aconteceu em Minas Gerais há mais de 30 anos. O foragido, no entanto, só foi preso na última quarta-feira, 18, em Aporé, na Região Sudoeste de Goiás. Conforme a PM, o crime aconteceu em 1992 e, na época, chocou a população mineira. As duas adolescentes foram amarradas com arame farpado e jogadas dentro de um rio. Uma das garotas acabou salva por pescadores.

Agora, Valderico foi preso após troca de informações.Ele era o terceiro e último procurado pelo crime. “Foram três pessoas que cometeram o crime. À época, os outros dois foram presos. Porém, ele estava foragido há mais de 30 anos e estava em Aporé. Por meio de compartilhamento de informações, nossa equipe do Batalhão Rural chegou a essa residência e conseguiu localizar o indivíduo”, contou o capitão da PM Flávio Borges ao G1.

Depois de preso, Valderico negou que tivesse envolvimento com o crime. À Polícia Civil, ele disse não ser a pessoa procurada, ficou em silêncio ao ser interrogado e a corporação investiga se ele assumiu a identidade de outra pessoa. Segundo o delegado Marlon Luz, que recebeu o preso na delegacia de Jataí, o homem preferiu ficar em silêncio ao ser questionado sobre o crime, mas em conversa informal com investigadores, ele teria admitido que pegou uma certidão de casamento de um conhecido, chamado José Pereira da Silva e a usou para fazer uma nova identidade no Mato Grosso do Sul.

Ainda de acordo com Marlon, uma investigação está em andamento para confirmar a identidade do preso com base em dados de outros estados. “A Polícia Militar trouxe a esposa dele até a delegacia e ela contou que o marido cometeu um crime em Minas Gerais, depois veio para Goiás e que, em seguida, ela foi com os filhos. Desde então, ela disse que é proibida de chamá-lo de Valderico e que os próprios filhos foram criados chamando-o de José”, informou o delegado.


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