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Goiânia, 29/05/24
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Reprodução/TJ-GO

Pedro Victor da Silva Brito, acusado de tentar matar amigo em Goiânia, enfrenta júri popular

Goiano extraditado de Portugal enfrenta júri popular por tentar matar um amigo em Goiânia

18/05/2022, às 16:28 · Por Redação

O goiano Pedro Victor da Silva Brito, que foi preso pela Interpol em Portugal, para onde fugiu após o crime, e extraditado para Goiás, enfrenta júri popular nesta quarta-feira, 18, por tentar matar um amigo a tiros e deixá-lo cego de um olho após uma briga. O júri é presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara e teve início por volta de 8h30 e ainda não foi concluído.

Conforme a investigação da Polícia Civil, a confusão entre os dois começou após a vítima, amigo de Pedro Victor há 11 anos, descobrir que o Pedro teria ficado com sua ex-mulher em uma festa, em Goiânia. O crime aconteceu no dia 17 de fevereiro de 2020, no Setor Vila União. De acordo com o processo judicial, Pedro Victor atirou seis vezes contra o amigo.

O relatório médico constatou que os tiros atingiram o braço direito, a mão esquerda e o olho direito, o que provocou a cegueira. Pedro Victor estava preso desde que retornou ao estado após a extradição, em agosto de 2021. Com o julgamento por júri popular, o juiz Jesseir Alcântara decidiu soltar Pedro da prisão, mas com a condição de que ele não pode sair de Goiânia sem avisar o Judiciário.

Segundo o processo judicial, os dois eram amigos e um frequentava a casa do outro. A vítima conheceu uma mulher e passou a viver em união estável desde 2016, momento em que teve dois filhos com ela. No final de janeiro de 2020, a vítima e a mulher terminaram o relacionamento. Após a separação, várias pessoas começaram a falar para a vítima que Pedro Victor havia ficado com a ex-mulher dele em uma festa.

Depois disso, a vítima enviou algumas mensagens para o amigo, questionando-o a respeito deste assunto, e ele negou. No dia do encontro em que houve os disparos, a vítima e o denunciado trocaram viárias mensagens por meio de celular. A ex-mulher da vítima teria confirmado que ficou com Pedro Victor na festa.

Diante disso, Pedro propôs se encontrar com o amigo para conversarem pessoalmente. Eles se encontraram por volta das 20h em um campo de futebol da Vila União. Quando os dois se encontraram, Pedro Victor perguntou se o amigo acreditaria na versão da ex-mulher e passou a efetuar disparos.

A vítima não morreu porque foi socorrida por médicos, segundo o processo. Pedro Victor fugiu para Portugal após o crime. A Justiça de Goiás decretou a prisão dele. Foi quando a Interpol o prendeu e extraditou para o Brasil.


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