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Ex-governador de Goiás disse em coletiva à imprensa revelou que, por entender que houve perseguição política por parte dos promotores, pretende entrar com ação no Conselho Nacional do Ministério Público
Marconi Perillo se diz perseguido por promotores em Goiás
17/05/2022, às 12:42 · Por Redação
O ex-governador Marconi Perillo (PSDB), em período de retorno político em Goiás, disse em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 16, que entrará com uma ação contra dois promotores do Estado por suposta perseguição política. Aos jornalistas, ele falou sobre a Operação Cash Delivery, que teve sua tramitação na Justiça Federal anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme o ex-governador anunciou, ele vai protocolar uma reclamação contra dois promotores de Justiça no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Marconi não citou os nomes, mas um deles, conforme foi dito nos bastidores por filiados ao PSDB, é o promotor Fernando Krebs.
“Já assinei um contrato com um escritório para que entremos com uma ação contra promotores que me perseguiram permanentemente com ações de improbidade infundadas e que determinavam bloqueios de bilhões em uma conta que não existe. Os profissionais precisam ser punidos com processo administrativo disciplinar e também com outras ações como a falta de isenções nas ações”, afirmou Marconi Perillo.
O ex-governador disse ainda que o material para acionar o Conselho contra os promotores já foi juntado e que entrará com as ações porque se trata de um grupo que tem ligação política dentro do Ministério Público Federal (MPF) e na Justiça Federal. “Quem armou foi gente da política. Era um grupo que já estava armado e tinha político que sabia [da sua prisão] antes de acontecer. Foi uma operação muito suja, muito sórdida. Uma operação escandalosa que vai merecer reparos mais adiante”, disse para se defender.
Processo
Sobre a operação, Marconi Perillo disse que a “Cash Delivery está morta”. Agora, o processo voltará para análise primária na Justiça Eleitoral, na primeira instância, para ser julgado como caixa dois. No entanto, segundo Marconi Perillo, a Vara Eleitoral arquivou a acusação tempos atrás. “Agora, não podemos afirmar como vai ser, porque a tramitação será retomada desde o início”, explicou.
O ex-governador acusou a Operação Cash Delivery de ter objetivo político. “Está mais que claro que foi uma sujeira enorme”, acrescentou. Conforme o peessedebista, as acusações foram desmoralizantes. “A pior das injustiças é a justiça tardia”, concluiu.
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