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Goiânia, 29/05/24
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Rogério Cruz não deu detalhes de qual bairro receberia o programa e nem mesmo a quantidade de abrigos que seriam instalados, mas será semelhante ao projeto da cidade de São Paulo

Prefeitura deve comprar abrigos modulares para moradores de rua em Goiânia

17/05/2022, às 14:44 · Por Redação

A Prefeitura de Goiânia quer implantar habitações modulares em uma área pública municipal para servir de abrigo para pessoas em situação de rua, semelhantes aos containers já utilizados em salas de aula adquiridas na gestão Iris Rezende (MDB).

As informações foram divulgadas pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) durante entrevista a Jackson Abrão Entrevista, do jornal O POPULAR, na última segunda-feira, 16, ao ser indagado sobre o aumento de pessoas em situação de rua. 

Ele não deu detalhes de qual bairro receberia o programa e nem mesmo a quantidade de abrigos que seriam instalados, mas que será semelhante ao projeto da cidade de São Paulo. A licitação de compra dos abrigos na capital paulista foi aberta na semana passada com o preço total de menor valor chegando a R$ 23,66 milhões, ou seja, cerca de R$ 67 mil por unidade.

Mas o edital não obriga que a estrutura seja como a dos containers, podendo ser de outros materiais e, por isso, não é possível comparar o preço. A empresa goiana Grupo César, que produz habitações modulares, participou do processo, mas não apresentou o menor valor global. O processo ainda não foi homologado, restando a fase de apreciação das documentações da empresa vencedora para confirmar se ela está apta a assinar o contrato. Com isso, ainda há a possibilidade de o grupo goiano ser o fornecedor dos abrigos na capital paulista. A empresa é a responsável pela venda das salas modulares utilizadas na educação infantil municipal. 

Presidente da Comissão Permanente de Políticas para a População em Situação de Rua do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Eduardo Mota reforça que Goiânia já possui o exemplo ruim do uso de estruturas modulares da educação infantil onde atualmente a maioria das salas está ociosa e apresenta problemas na estrutura. “Não é bom para sala de aula e vai ser bom para morar? Devem pensar que como é para pessoa em situação de rua pode qualquer coisa”, afirmou ao Jornal O Popular. 



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