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Goiânia, 29/05/24
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Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde, menos de 15% das crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos receberam os imunizantes

Procura pelas vacinas contra Influenza e Sarampo em crianças de Goiás é baixa

11/05/2022, às 15:15 · Por Redação

Em Goiás, menos de 15% das crianças se vacinaram contra influenza e sarampo, como mostra levantamento feito pelo jornal O Popular. Em 2022, apenas 14,2% recebeu a vacina contra sarampo que tem como meta 95% do público e 11,7% contra influenza, cuja meta do Ministério da Saúde (MS) é de 90%. Devem receber as doses crianças de 6 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias. A vacinação acontece de forma gratuita em todos os municípios do estado. No caso de Goiânia, são 72 salas disponíveis, com horário de funcionamento das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Os alertas para possibilidade de retorno de doenças que foram inclusive consideradas erradicadas, como o sarampo, acontecem há anos. O Brasil recebeu em 2016 o Certificado de País Livre do Sarampo, concedido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dois anos depois, entretanto, perdeu a certificação porque houve reintrodução do vírus no país.

Para o Ministério da Saúde, a meta é vacinar, no mínimo, 95% do público. A vacina que protege contra a doença é a tríplice viral, que também imuniza conta caxumba e rubéola. Em Goiás, a queda nessa cobertura acontece desde 2017, quando chegaram a 80,99%. No ano passado, a cobertura vacinal foi de 76,92% e na capital 83,3%. Em 2022, a meta é imunizar 425.748 crianças, mas até a última sexta-feira (6), apenas 62.834 crianças haviam sido imunizadas, o equivalente a 14,02%.

Influenza
A campanha de vacinação contra influenza começou no dia 4 de abril. Desde então, 52.546 crianças de 6 meses a menores de 5 anos foram vacinadas contra a doença em Goiás, o que representa 11,7% de cobertura ideal. Secretário estadual de Saúde, Sandro Rodrigues explica que a criança é suscetível à influenza devido à fragilidade do sistema imunológico e faz um alerta de forma generalizada. “Nos primeiros cinco anos de vida, os mecanismos de defesa do organismo ainda não estão desenvolvidos. Por isso, é fundamental a aplicação de todas as vacinas específicas às crianças previstas no Calendário Nacional de Vacinação”.

O titular da SES-GO, Sandro Rodrigues, que as vacinas previnem a ocorrência de casos graves de doenças que sobrecarregam o sistema de saúde e pontua que as vacinas são seguras e que não há motivos para questionamentos. “Vacina é proteção, é segurança. Vacina salva vidas. Elas já foram estudadas, avaliadas e validadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) “, acentua.


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