Sindiposto diz que a maioria dos estabelecimentos em Goiás já adaptou exibição de preços

Ainda que o preço dos combustíveis continue nas alturas, os motoristas que chegarem ao posto para abastecer vai perceber menos números nas tabelas de preços e nos visores das bombas. Pelo menos em Goiás, como garante presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto), Márcio Andrade, em entrevista ao jornal A Redação nesta quinta-feira, 5, a grande maioria dos postos de combustíveis já se adaptou à mudança.

Agora, como determina Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços nas bombas devem exibir apenas duas casas decimais no painel de valores e nos visores das bombas de abastecimento. "Aqueles que não se adaptaram já estão em fase de adaptação", garantiu o presidente do Sindiposto. A medida aprovada foi submetida à consulta e audiência públicas e vem sendo discutida pela ANP desde 2018, com o início da greve dos caminhoneiros.

Os estabelecimentos têm até sábado, 7, para se adequarem às exigências da ANP, que defende o fato de o novo modelo deixar os preços mais claros para os consumidores. "Trata-se de uma alteração natural, como de reajuste de valores, por exemplo. Por isso, diante do cenário, não é uma atividade muito complicada”, explicou Márcio, acrescentado que uma campanha informativa será suficiente para a adesão completa dos postos, que até o momento não apresentaram resistência à alteração.

Para não precisar trocar as máquinas, o terceiro dígito dos centavos pode continuar nas bombas desde que travado no zero na hora do abastecimento. ANP informou que o valor final dos preços dos combustíveis não deve sofrer nenhum impacto, já que não vai levar custos aos postos e nem aos revendedores.

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