Jornal americano utiliza plataforma desenvolvida na UFG como fonte em reportagem

Washington Post utiliza em reportagem os dados fornecidos pelo Atlas das Pastagens do Brasil, desenvolvido pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig), do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa), da Universidade Federal de Goiás (UFG). 

O periódico norte-americano veiculou matéria no final do mês de abril com o título  "The Amazon, undone - Devouring the rainforest", que em livre tradução pode ser lido como "A Amazônia arruinada - devorando a floresta tropical", associando o aumento das áreas de pastagens como o principal fator para o crescimento do desmatamento da floresta amazônica no Brasil e sugere os Estados Unidos como cúmplices, chamando o consumidor daquele país a assumir a sua parcela de responsabilidade na destruição da maior floresta tropical do mundo. 

De acordo com a própria reportagem, a fonte sobre "áreas de pastagens e os níveis de dano, bem como a localização dos frigoríficos, são do Atlas das Pastagens", definido como "um atlas digital de pastagens brasileiras". O Projeto foi lançado em 13 de abril de 2022, pelo Lapig/Iesa/UFG, onde na  plataforma digital, são disponibilizados para amplo acesso, de forma pública e gratuita, pelo Lapig/Iesa/UFG, dados inéditos sobre as áreas utilizadas pela pecuária e agricultura no Brasil ao longo do tempo, com precisão variando de 1 a 100 hectares.

Atualmente, a plataforma disponibiliza seis bases de dados: mapeamento das áreas ocupadas por pastagens no Brasil; e da qualidade dessas áreas; mapeamento dos estoques de carbono das pastagens no bioma Cerrado; informações sobre o rebanho bovino a partir de dados do IBGE; séries temporais de classificação de uso e cobertura da terra por inspeção visual de dados dos satélites Landsat; e avaliação da condição das pastagens em campanhas de campo.

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Plataforma UFG Washington Post