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Goiânia, 29/05/24
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Foto: Denis Marlon

A secretária de Economia afirmou que o reflexo do equilíbrio das contas na gestão estadual no ano passado refletiu em investimentos na regionalização da saúde, com a entrega de 7 dos 8 hospitais planejados e de 6 policlínicas

Com investimentos de R$ 4,55 bilhões, Estado entrega balanço de 2021 ao TCE-GO

03/05/2022, às 22:02 · Por Eduardo Horacio

O governo estadual apresentou na última terça-feira, 3, ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Edson Ferrari, o Balanço Geral do Estado de Goiás (BGE) referente a 2021. O resultado orçamentário foi superavitário em R$ 807,172 milhões, visto que as receitas arrecadadas totalizaram R$ 34,846 bilhões e as despesas empenhadas totalizaram R$ 34,039 bilhões. Os investimentos somaram R$ 4,55 bilhões, terceiro maior do País.

“Em 2021 buscou-se o reequilíbrio fiscal e, pelo terceiro ano consecutivo, Goiás encerrou o exercício com um resultado orçamentário superavitário”, comemorou a secretária da Economia, Cristiane Schmidt. Edson Ferrari informou que a corte irá se debruçar sobre as análises necessárias para elaboração de parecer prévio das contas do Estado.

A secretária de Economia afirmou que o reflexo do equilíbrio das contas na gestão estadual no ano passado refletiu em investimentos na regionalização da saúde, com a entrega de 7 dos 8 hospitais planejados e de 6 policlínicas. Na educação, segundo ela, foi possível aumentar o número de escolas de tempo integral, além do apoio aos estudantes, principalmente, no período da pandemia, com distribuição de cestas básicas, material escolar, uniformes e ajuda financeira.

Os números mostram que as receitas correntes do Estado de 2021 totalizaram R$ 34,497 bilhões, um crescimento de 18,02%, em relação ao exercício de 2020 (de R$ 29,230 bilhões). As receitas tributárias (com impostos, taxas e contribuições de melhoria) representaram 57,55% do total. Já as transferências correntes correspondem a 20,76%, enquanto as receitas de contribuições somam 8,24% do total da arrecadação durante o ano de 2021.

Houve crescimento também na arrecadação, especialmente da receita tributária, receita patrimonial e receita industrial em 2021, em comparação ao exercício anterior. Esse crescimento evidencia a retomada do mercado em Goiás e os impactos da inflação do período, mesmo ainda sofrendo com os reflexos da pandemia da Covid-19.

Mais investimentos
Em 2021, os investimentos totalizaram o recorde histórico de R$ 4,55 bilhões e Goiás foi o 3º Estado que mais investiu no Brasil, de acordo com dados publicados pelo jornal Valor Econômico.

O Estado aplicou 13,49% na saúde e 28,10% na educação, porcentuais acima do porcentual estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Na área social as ações do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege) triplicaram desde 2018 e atendem a mais de quatro milhões de goianos.

“Foram regularizados diversos passivos deixados pela gestão anterior, tais como: repasses aos municípios relativos à merenda e transporte escolar, dívidas na área da Saúde, Fundo de Amparo à Cultura (FAC), dívidas com fornecedores, entre outros”, explica a secretária.


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