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Caiado pode intermediar venda da Enel: maior ‘gargalo’ do Estado

27/04/2022, às 10:50 · Por Redação

Governador Ronaldo Caiado (União Brasil) acredita que o governo e empresários goianos devem participar de eventual discussão sobre a venda da distribuidora de energia pela Enel. Para ele é o maior  “gargalo” do Estado.

"É o maior gargalo hoje, e o maior ponto de fragilidade para o crescimento da economia do Estado de goiás, é falta de energia. Vejam vocês a que ponto nós chegamos. Então, quer dizer, é uma situação que nos preocupa, nós temos que avançar nisso. Queremos saber de que maneira está sendo vendida? Para quem está sendo vendida? Como será vendida? Quais serão os compromissos de investimento que essa nova empresa vai ter com o Estado de Goiás? Porque não conseguiram cumprir todos os compromissos? E realmente, provocou essa estagnação com todo potencial de Goiás crescer e cresceu", comenta. 

Caiado disse já ter informado ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que seria o intermediário para a venda – caso ocorra. “Nós e os empresários de Goiás temos a necessidade de estarmos participando dessa discussão. Isso é fundamental para Goiás. Isso que nós temos que saber, de que maneira está sendo vendida? Para quem está sendo vendida? Como será vendida? Quais serão os compromissos de investimento que essa nova empresa vai ter com o Estado de Goiás? Porque não conseguiram cumprir todos os compromissos?”, ressaltou.

O grupo italiano Enel teria interesse em vender a distribuidora de Goiás, antiga Celg Distribuição (Celg-D), que atende cerca de 3,27 milhões de clientes. O acordo poderia chegar a US$ 2 bilhões (quase R$ 10 bi), de acordo com a Istoé, com dados da Reuters.  A CPFL Energia, controlada pela State Grid Corporation of China, a Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola, e a EDP Brasil, da qual a portuguesa EDP é a maior acionista, estariam interessadas na aquisição. A Celg-D, destaca-se, é avaliada em cerca de R$ 10 bilhões. Após as notícias sobre a venda, as ações da italiana subiram 1,9%. A companhia pagou, em 2016, R$ 2,1 bilhões na distribuidora, que era controlada pelo Estado e pela Eletrobras.


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