SES confirma dois casos de zika vírus em grávidas de Goiás

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) confirmou nesta segunda-feira, 25, dois casos de zika vírus em gestantes de Goiás e faz alerta para que os registros não aumentem. De acordo com a pasta, os casos foram registrados em Vicentinópolis e Inhumas. Ao todo, a secretaria confirmou 11 casos de infecção por zika vírus no Estado. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue e da Chikungunya.

A infecção por Zika durante a gestação pode causar, entre outros problemas neurológicos, a microcefalia à criança, já que não existe vacina para esta doença. Conforme a SES explicou por nota, a mãe de Vicentinópolis já teve o parto e a criança vai passar por avaliação do comitê de investigação de microcefalia, para que haja um diagnóstico da criança. “No caso da mãe de Inhumas, a criança ainda não nasceu, e é preciso aguardar esse nascimento para os mesmos procedimentos que serão também feitos pelo mesmo comitê”, relata a SES.

Ao G1 Goiás, a Superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, explicou que o vírus está ativo e circulando, o que demanda cuidados dos moradores. Segundo ela, não houve registros de grávidas infectadas pelo zika vírus no ano passado. A doença pode causar sequelas graves nos bebês, como a microcefalia, uma malformação congênita em que a cabeça dos recém-nascidos é menor do que o esperado.

A superintendente explica, ainda, que a possibilidade de a criança desenvolver microcefalia é maior se a mãe for infectada no primeiro trimestre da gravidez. "Por isso, as gestantes precisam tomar todos cuidados necessários para evitar que seja picada pelo mosquito e a medida mais eficaz é fazer uso frequente de repelentes, se possível”, completa.

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