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DivulgaçãoEm relação ao PIB brasileiro, em 2020, primeiro ano da pandemia, houve uma forte queda de 3,9%, mas cresceu em 2021 (4,6%), conforme dados do IBGE
Goiás deve ter o 3º maior crescimento do PIB do país no período da pandemia
13/04/2022, às 20:07 · Por Eduardo Horacio
O Produto Interno Bruto de Goiás (PIB) de Goiás no período
da pandemia deve crescer 4,5% na comparação com 2019, ano anterior ao da crise
sanitária provocada pela Covid-19. A informação é da MB Associados e foi
divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo. O porcentual vai colocar o Estado
na terceira posição nacional, atrás apenas de Mato Grosso do Sul (4,9%) e
Tocantins (4,7%). No mesmo período, o PIB do país deve registrar crescimento de
apenas 0,5%.
Segundo a MB Associados, o crescimento maior do PIB de Goiás,
Mato Grosso do Sul e Tocantins no período de pandemia se confirmará graças ao
avanço dos preços das commodities atreladas ao agronegócio. No ano de 2019 o
PIB goiano cresceu 2,2%, somando R$ 208,6 bilhões, o que determina três anos
consecutivos de resultados positivos após quedas em 2015 e 2016.
Também em 2019, a economia de Goiás representou 2,8% da
nacional, ficando na nona posição entre os estados. Todos os setores econômicos
contribuíram para o avanço do PIB no ano que antecedeu a pandemia mundial. A
agropecuária avançou 1,4%, a indústria, que vinha apresentando queda desde
2015, cresceu 2,9% em 2019, na comparação com 2018, e o setor de serviços
cresceu 1,9%.
Ainda conforme a MB Associados, com a valorização das
commodities na pandemia, as projeções foram puxadas para cima em estados cuja
economia estão atreladas ao agronegócio. Relatório publicado pela Conferência
das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), do final de 2021,
aponta que a valorização desses ativos ocorre em razão da recuperação das
atividades econômicas globais à medida que os países avançam em seus esforços
de vacinar as populações e, subsequentemente, removem as restrições de
deslocamento.
Em relação ao PIB brasileiro, em 2020, primeiro ano da
pandemia, houve uma forte queda de 3,9%, mas cresceu em 2021 (4,6%), conforme
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A MB projeta
estagnação desse resultado em 2022, com expectativa de variação nula, o que
promoverá um leve avanço de 0,5% nos três anos de pandemia no Brasil frente a
2019.
No acumulado de 2020 a 2022, pelo menos 15 unidades da
Federação (14 estados mais o Distrito Federal) devem apresentar variação
superior à do PIB brasileiro, sempre de acordo com a MB Associados.
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