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Ao todo, defesa já entrou com cinco recursos que podem afetar a data do júri

Justiça volta a negar adiamento e caso Valério Luiz é mantido para o dia 2 de maio

12/04/2022, às 09:18 · Por Redação

O desembargador Ivo Favaro negou liminar para suspender o júri pela morte do jornalista Valério Luiz Oliveira enquanto analisa o mérito sobre o pedido de suspeição do juiz Lourival Machado da Costa, responsável pelo julgamento. Com a decisão, o júri segue confirmado para o próximo dia 2 de maio.

A defesa do empresário Maurício Borges Sampaio, de 63 anos, acusado de ser o mandante do crime, alega “inimizade capital” do magistrado contra ele por conta de um jogo em que Sampaio teria expulsado Lourival de campo.

Em sua decisão, o desembargador afirma não constar nos pontos abordados pela defesa de Sampaio “fração mínima adequada de plausibilidade de acolhimento da pretensão deduzida na exceção” de suspeição. Após esta manifestação inicial de Favaro, o caso agora será analisado por ele no mérito, ouvindo as testemunhas citadas tanto pela defesa como pelo juiz.

 Na semana passada, Costa já havia negado se declarar suspeito, rebateu ponto a ponto as afirmações da defesa e disse que tal partida de futebol nunca existiu. O advogado Luiz Carlos Silva Neto entrou com cinco recursos que podem afetar a data do júri. Um já foi negado e arquivado.

Além de Sampaio, respondem pelo crime: o sargento da PM Ademá Figueredo Aguiar Filho, acusado de ser o autor dos disparos, o sargento reformado da PM Djalma Gomes da Silva, o empresário Urbano de Carvalho Malta e o comerciante Marcus Vinícius Pereira Xavier. Valério Luiz foi assassinado a tiros dentro do carro quando saía de um dos serviços, em uma emissora de rádio no Setor Serrinha, no dia 5 de julho de 2012.


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