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Goiânia, 29/05/24
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O governador Ronaldo Caiado classifica como “inadmissível” abrir um edital ou realizar eventos sem ter dinheiro em caixa

Caiado já pagou R$ 58,8 milhões em dívidas herdadas na área cultural

11/04/2022, às 19:02 · Por Eduardo Horacio

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) quitou de R$ 58,8 milhões somente de dívidas referentes à Cultura deixadas pelas gestões do PSDB em Goiás. Foram quitados débitos de leis de incentivo à cultura e eventos tradicionais do setor, como o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), realizado na cidade de Goiás, e o Canto da Primavera, de Pirenópolis.

Somente em 2021, R$ 23,3 milhões foram destinados para pagar por projetos aprovados pelo Fundo de Arte e Cultura (FAC) nos anos de 2016, 2017 e 2018 durante a gestão do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Entre 2019 e 2020, o valor liberado para pagar dívidas antigas chegou a R$ 30 milhões. Ou seja, os contemplados em projetos de cultura na gestão passada não chegaram a receber os recursos e ficaram impedidos de implementar as propostas.

O governador Ronaldo Caiado classifica como “inadmissível” abrir um edital ou realizar eventos sem ter dinheiro em caixa. “Temos de acabar com a tese de que dinheiro público é feito para se gastar de qualquer forma, temos que nos planejar e não meter os pés pelas mãos porque depois a conta não fecha. Portanto, sempre oriento os prefeitos e os secretários que realizem eventos e fechem compromissos somente com o dinheiro disponível”, declarou durante lançamento das ações culturais para 2022 no Teatro Goiânia, no último dia 05 de abril.

Caiado também garantiu o repasse de R$ 1,3 milhão para saldar débitos de 2018 do Fica e do Canto da Primavera. O montante foi suficiente para pagar 400 prestadores de serviços e fornecedores, como restaurantes e hotéis, tanto na cidade de Goiás como em Pirenópolis. Para pagar as dívidas do festival de cinema, o repasse foi de R$ 776.600. Já para o Canto, o valor chegou a R$ 537.599,51.

Para a Orquestra Filarmônica, foram liberados R$ 1,247 milhão para o pagamento dos músicos, que também ficaram sem receber em governos passados. Outra dívida que precisou ser quitada é referente à Lei Goyazes de 2018. Em 2019, R$ 1,7 milhão em débitos foram quitados. Por meio do programa, empresas apoiavam artistas e produtores mediante o abatimento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).


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