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Goiânia, 29/05/24
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Ronaldo Caiado disse não ver sentido na declaração de Gustavo Mendanha e a chamou de confissão muito preocupante

Caiado diz ser ‘confissão muito preocupante’ o receio de Mendanha de enfrentar operação policial

01/04/2022, às 22:08 · Por Eduardo Horacio

Em entrevista durante evento de filiação do senador Luiz do Carmo ao PSC, na manhã desta sexta-feira, 1º, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) comentou sobre a fala do ex-prefeito Gustavo Mendanha (Patriota), que afirmou temer ser vítima de operações policiais para desacreditar o seu trabalho desenvolvido em Aparecida de Goiânia.

Segundo Ronaldo Caiado, a fala de Mendanha causa estranheza ele deixa transparecer uma preocupação pessoal do pré-candidato e possível adversário do atual governador na eleição de outubro. “Certamente não é uma preocupação da política, porque quem determina qualquer ação é a justiça, não o governo”, sublinhou.

Na última quinta-feira, 31, quando anunciou que renunciaria a mandato de prefeito, Mendanha disse que temia que uma operação policial viesse a ser deflagrada contra ele, mas não deu detalhes de um motivo específico que pudesse desencadear tal ação. “Sei que, em um processo como esse (eleitoral), poderão querer utilizar as instituições”, especulou.

Ronaldo Caiado disse não ver sentido na declaração de Gustavo Mendanha e a chamou de confissão muito preocupante. “É muito estranha essa preocupação dele. Isso nunca foi motivo de preocupação pra mim. Estou na política há 35 anos, já fui oposição a governos federais, a governos estaduais e nunca na minha vida tive receio de que isso acontecesse comigo. Então, essa confissão aí é muito preocupante”, pontuou.

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, já havia criticado a fala de Gustavo Mendanha e avaliou que o ex-prefeito tenta criar um factóide eleitoral. Para ele, “o pré-candidato lança ilações de forma irresponsável e desrespeitosa, mostrando o baixo nível do debate que ele se propõe a promover”, reforçando também de que quem determina prisão não é o governo e sim o Poder Judiciário.


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