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DivulgaçãoRonaldo Caiado disse não ver sentido na declaração de Gustavo Mendanha e a chamou de confissão muito preocupante
Caiado diz ser ‘confissão muito preocupante’ o receio de Mendanha de enfrentar operação policial
01/04/2022, às 22:08 · Por Eduardo Horacio
Em entrevista durante evento de filiação do senador Luiz do
Carmo ao PSC, na manhã desta sexta-feira, 1º, o governador Ronaldo Caiado
(União Brasil) comentou sobre a fala do ex-prefeito Gustavo Mendanha
(Patriota), que afirmou temer ser vítima de operações policiais para
desacreditar o seu trabalho desenvolvido em Aparecida de Goiânia.
Segundo Ronaldo Caiado, a fala de Mendanha causa
estranheza ele deixa transparecer uma preocupação pessoal do pré-candidato e
possível adversário do atual governador na eleição de outubro. “Certamente não
é uma preocupação da política, porque quem determina qualquer ação é a justiça,
não o governo”, sublinhou.
Na última quinta-feira, 31, quando anunciou que renunciaria
a mandato de prefeito, Mendanha disse que temia que uma operação policial
viesse a ser deflagrada contra ele, mas não deu detalhes de um motivo
específico que pudesse desencadear tal ação. “Sei que, em um processo como esse
(eleitoral), poderão querer utilizar as instituições”, especulou.
Ronaldo Caiado disse não ver sentido na declaração de
Gustavo Mendanha e a chamou de confissão muito preocupante. “É muito estranha
essa preocupação dele. Isso nunca foi motivo de preocupação pra mim. Estou na
política há 35 anos, já fui oposição a governos federais, a governos estaduais
e nunca na minha vida tive receio de que isso acontecesse comigo. Então, essa
confissão aí é muito preocupante”, pontuou.
O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, já havia criticado a fala de Gustavo Mendanha e avaliou que o ex-prefeito tenta criar um factóide eleitoral. Para ele, “o pré-candidato lança ilações de forma irresponsável e desrespeitosa, mostrando o baixo nível do debate que ele se propõe a promover”, reforçando também de que quem determina prisão não é o governo e sim o Poder Judiciário.
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