P U B L I C I D A D E
Poder Goiás
Goiânia, 10/06/24
Matérias
Divulgação

Prefeito cumprimenta alunos durante inauguração do CMEI Vila Areião

Greve perde força e 70% das escolas municipais funcionam normalmente em Goiânia

31/03/2022, às 13:16 · Por Redação

A maioria dos professores da rede municipal de ensino de Goiânia que aderiu à greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) está retornando às salas de aula nos últimos dias.

No primeiro dia do movimento grevista,15,  o município registrou 192 instituições com paralisação total. Nesta semana, entretanto, o número caiu para 71 instituições.

A mobilização perdeu força e até esta quarta-feira, 30, 121 escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) haviam desistido do movimento grevista.

Atualmente, das 370 unidades, 259 estão atendendo os estudantes, o que representa 70% das instituições municipais de ensino da capital, e outras 40 escolas estão registrando o retorno dos professores

A retomada do atendimento tem sido possível porque muitos profissionais se sensibilizaram com os prejuízos provocados pela paralisação após dois anos de pandemia e decidiram retornar ao trabalho enquanto a Prefeitura de Goiânia e o Sintego avançam nas negociações. 

A última reunião entre os representantes do município e do sindicato ocorreu na segunda-feira (28). Na oportunidade, foi discutida a elaboração de novas propostas e o fim das paralisações. Além dessa audiência, um novo encontro será agendado ainda para esta semana. Durante as negociações, a gestão municipal garante que cumprirá integralmente o piso atualizado em 2022 pelo Governo Federal, com reajuste de 33,2%. 

Para os professores que já recebem acima do piso, o aumento salarial proposto pelo município é de 7,5%, segundo a superintendente de Gestão e Inovação Educacional da Secretaria Municipal de Educação (SME). "Em Goiânia, nenhum professor irá receber abaixo do piso nacioal, que será de R$ 3.846,63 para 40 horas semanais", pontua. 

Hoje, a folha de pagamento dos profissionais que atuam nas escolas e CMEIs da capital é de R$ 1,073 bilhão. Com o reajuste acima da inflação reivindicado pela categoria e sem aumento dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a folha iria ultrapassar todo o orçamento da Educação, que é de cerca de R$ 1,5 bilhão.

Com isso, a SME Goiânia alega que, neste cenário, o município não teria recursos para aquisição de merenda e bens de consumo e que as ações de manutenção e construção de novas unidades ficariam totalmente comprometidas. Diante desse impasse, novos cálculos estão sendo feitos pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) com o objetivo de viabilizar novas propostas.

Os cálculos, inclusive, estão levando em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento da Prefeitura de Goiânia.


Greve Professores Prefeitura de Goiânia
P U B L I C I D A D E