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Goiânia, 29/05/24
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Cálculos apontam um custo de R$ 22 milhões mensais para os entes metropolitanos, para uma tarifa de remuneração ao sistema de R$ 7,26 por passageiro, sendo R$ 4,30 pagos pelos usuários

Aparecida questiona subsídios que serão pagos a empresas de ônibus

31/03/2022, às 13:13 · Por Redação

Representante de Aparecida de Goiânia na Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) questionará modelo de repartição do subsídio para o sistema metropolitano de transporte coletivo. 

Na última terça-feira, 29, os membros receberam números preliminares calculados pela Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR), que apontam um custo de R$ 22 milhões mensais para os entes metropolitanos, para uma tarifa de remuneração ao sistema de R$ 7,26 por passageiro, sendo R$ 4,30 pagos pelos usuários.

A diferença em relação aos R$ 4,30 será custeada pelo poder público, na divisão por participação dentro do sistema. Assim, o Estado e Goiânia ficaram com 41,2% cada, Aparecida de Goiânia com 9,4% e Senador Canedo com 8,2%.

Procurador-geral do município de Aparecida de Goiânia, Fábio Camargo, representante da cidade na CDTC, questiona esse modelo. “Pedimos as divisões das linhas para a CMTC (Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos) para ver o tamanho de cada cidade no sistema”, afirma.

Outro ponto é saber como foram tratadas as gratuidades do sistema neste cálculo, se referindo às viagens de idosos, pessoas com deficiência e outros. Isso porque este benefício é dado em lei estadual e, assim, deveria ser arcado pelo Estado. “Se é dele, como vai dividir com todos? Deveria ser retirado do cálculo.”

O procurador afirma que pediu os índices utilizados pela AGR e o método de cálculo. “Não estamos contrários ao subsídio, mas vamos discutir em cima dos valores. Confirmar se são esses os números e quais são os benefícios que trarão aos usuários”, afirma.



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