Terra FM: Iris diz que economizou R$ 100 milhões na troca do Banco Andino pela Caixa Econômica Federal

Em entrevista à Rádio Terra FM nesta sexta-feira, 19, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), fez um balanço das principais obras que estão em andamento pela atual gestão e ao falar sobre a situação fiscal da capital, mandou um recado aos futuros gestores. Sobre o volume de obras, que também conta com viadutos, hospital, escolas, 15 creches, o prefeito explicou que colocou Goiânia no primeiro nível na avaliação do Tesouro Nacional e por isso conseguiu economizar mais de R$ 100 milhões quando trocou o Banco Andino pela Caixa Econômica Federal no empréstimo que vai recapear 630 km de ruas. 

"Quando o presidente da Caixa soube que a prefeitura iria movimentar o processo junto ao Banco Andino, ele saiu de Brasília e veio aqui e disse que não aceitaria que a prefeitura fosse para fora e cobriu o valor. A Caixa sabe mais que ninguém a situação das finanças da prefeitura", comemora. 

Sobre a gestão anterior, Iris lembrou a situação que encontrou a prefeitura e enumerou as prioridades da atual gestão. "Quando assumi a prefeitura não existia uma obra que não estivesse paralisada. Isso trazia desconforto enorme para a população. Iremos terminar todas as obras que vamos iniciar. Estamos, por exemplo, asfaltando sete bairros e vamos asfaltar os demais. Continuamos a Leste/Oeste que iniciamos na minha outra gestão. Começamos a construção da Praça do Trabalhador”, disse.

Ao responder sobre o equilíbrio das contas, Iris disse que apesar da gravidade da atual crise financeira, da qual ele diz nunca ter visto antes, Goiânia é privilegiada. “Você nota hoje o governo federal está falido, os governos estaduais falidos e as prefeituras também. Meu sistema de administrar é a centralização para não gastar muito e provocar descontrole. Só se compra um parafuso com minha autorização”, disse ao acrescentar que “isso é até uma orientação para os futuros administradores”. 

O prefeito lembra que os resultados alcançados pela gestão despertou a curiosidade de outras importantes cidades. O vice-prefeito de Campinas – SP, Henrique Magalhães Teixeira, e o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, visitaram neste ano Goiânia para terem detalhes do ajuste realizado na capital.  “Se o poder público abre uma licitação de uma obra e não garante que o pagamento é no ato da entrega ou da medição, essa obra custa 10 vezes mais. Se você abre a licitação e o pagamento é no ato, a obra custa menos”, disse na entrevista. 

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Iris Rezende Terra FM