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Transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia chegou a transportar 80% a menos do que se tinha até março de 2019

Transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia registra aumento de até 200 mil passagens por dia

23/03/2022, às 12:11 · Por Redação

Após dois anos do início da pandemia de Covid-19, em que o sistema de transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia chegou a transportar 80% a menos do que se tinha até março de 2019, a demanda dos ônibus começa a crescer de maneira sustentada, como mostra o jornal O Popular.

A interpretação é do presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, para o aumento do número de passagens utilizadas entre março do ano passado e deste ano. Para se ter uma ideia, nesta segunda-feira, 21, foram 386.745 validações nas catracas, contra 182.375 na segunda-feira do dia 22 de março de 2021.

Por outro lado, os números do dia 9 de março de 2020, quando não havia sido iniciado qualquer protocolo de restrições de atividades para o combate da Covid-19, mostram que o sistema metropolitano operou com 521.963 validações.

Ou seja, a demanda atual, embora crescente neste ano, ainda está 26% abaixo do período antes das restrições. Abreu entende, no entanto, que é preciso fazer a comparação com o período pandêmico, já que ainda é a realidade e existem restrições, mesmo que menores, por isso, os números devem ser avaliados com relação a 2021.

Em média, este mês registra 369.454 usos do sistema por dia útil, o que representa um aumento de 97,1% na comparação com os dados de 12 meses atrás, quando a CMTC verificou 187.486 validações.

“Em março de 2021, nós conseguimos fazer 66% do que foi feito em 2020, e neste ano já estamos fazendo 78%. É uma recuperação sustentada sim, estamos com números melhores a cada dia”, diz o presidente da CMTC. A comparação com o período pré-pandêmico costuma ser feita diariamente pelo consórcio das empresas concessionárias do sistema (Redemob).

Para se ter uma ideia, a justiça definiu que o Plano Emergencial, que é o valor pago pelo poder público às concessionárias para que estas possam custear a operação, é válido até que a demanda seja menor que 85% em relação ao período anterior à pandemia de Covid-19. O entendimento de Abreu é que esse crescimento da demanda vai ser continuado. “Agora temos esses 380 mil diários que é o piso, não vamos mais abaixar disso”, afirma. O presidente acredita que vai ser possível chegar novamente nos 500 mil usuários diários. “Vai chegar, mas não podemos dizer quando ainda".

A CMTC aposta que os novos modelos de bilhetagem, que foram anunciados em fevereiro, serão capazes de ampliar o uso do sistema metropolitano. A partir do dia 2 de abril passará a ser válido o Bilhete Único, em que os usuários poderão utilizar o serviço por mais de uma vez em até 150 minutos com o custo de apenas uma tarifa. “Essas mudanças que anunciamos, com todas as cidades a favor, muda o cenário do sistema e temos que estar preparados para isso”, finaliza. 


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