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Goiânia, 29/05/24
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Presidente da Câmara, Andre Fortaleza, que é contra a política de cotas de gênero, reclamou de uma postagem da vereadora Camila Rosa, que defendia a ocupação de cargos políticos por mulheres

Vereadora de Aparecida de Goiânia foi vítima do crime de violência política contra a mulher

22/03/2022, às 15:55 · Por Redação

A Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira, 21, o inquérito que apurava o caso da vereadora por Aparecida de Goiânia Camila Rosa (PSD), que denunciou que teve o microfone desligado a pedido do presidente da Câmara, André Fortaleza, durante uma sessão. O caso aconteceu no dia 2 fevereiro deste ano, enquanto o tema cotas de gênero era defendido pela parlamentar.

A vereadora conseguiu retomar a fala e em seguida, ao sair da Câmara, registrou queixa. A delegada Luiza Veneranda, que conduziu as investigações, entendeu que houve crime de violência política contra a mulher, que está previsto no Código Eleitoral. A delegada reforçou que o corte do microfone não foi um fato isolado.

Ao longo das investigações diversas pessoas foram ouvidas, dentre elas colegas parlamentares de Camila. Segundo a responsável inquérito, em depoimento o presidente da Câmara disse que não fez nada de errado.

Concluído, o inquérito agora será encaminhado para a Vara Eleitoral do Município de Aparecida de Goiânia. Se for condenado, André Fortaleza pode ter pena de um a quatro anos de prisão e multa que será estabelecida pelo juiz. O vereador ainda não comentou sobre o caso.


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