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Goiânia, 29/05/24
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Tarifa real no final de 2019 seria de R$ 7,02, mas usuários pagam R$ 4,30. Diferença é custeada por estado e prefeituras

Usuários poderão opinar sobre tarifa de ônibus em Goiânia

17/03/2022, às 07:33 · Por Redação

Pela primeira vez na história, o cálculo para a tarifa paga para às empresas do sistema de transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia ficará disponível para análise de especialistas e usuários antes do valor entrar em vigor. A deliberação será da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC).

Segundo o jornalista Vandré Abreu de O Popular, a conta é feita para o quanto as concessionárias vão receber e não o valor a ser pago por passageiro por viagem, que deverá ser fixado em R$ 4,30. A diferença será custeada pelo poder público.

É por este motivo que houve a opção de dar maior transparência ao cálculo, que utiliza a mesma fórmula do contrato de concessão firmado em 2008 com as concessionárias. No caso, são levados em conta cinco índices para se chegar ao preço do sistema por passagem. Entre eles está a variação do óleo diesel, do salário dos trabalhadores, da inflação e do custo da depreciação da frota (Índice FGV 36).

Estes valores, que possuem pesos distintos na fórmula, são divididos pelo índice de passageiros equivalentes por quilômetro, que indica a quantidade de pessoas que pagam a tarifa sendo transportadas.

Em outubro do ano passado, antes da criação da CDTC, o cálculo preliminar, feito pela CMTC, era de que a tarifa de remuneração chegaria a R$ 7,02. Na época, a intenção foi demonstrar qual deveria ser o valor da tarifa e quanto custaria para manter a mesma em R$ 4,30, e como seria a divisão entre Estado e prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. Confira o cálculo aqui. 


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