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Jackson Rodrigues

Segundo o secretário, a média salarial de um professor do município, com todos os benefícios da categoria, é de R$ 6.083,11

Paço rebate sindicatos e informa que Goiânia cumpre piso nacional da Educação

15/03/2022, às 19:04 · Por Eduardo Horacio

Diante da deflagração de greve na rede municipal de Educação, na última terça-feira, 15, o secretário municipal de Educação de Goiânia, Wellington Bessa, informou que a capital já cumpre o piso nacional atualizado em 2022, com reajuste de 33,2% para professores em início de carreira e profissionais do magistério. Para demais professores, que já recebem acima do piso, aumento salarial proposto pela gestão municipal é de 7,5%.

Wellington Bessa destaca que o pleito por valorização profissional e salarial da categoria é legítimo. No entanto, pondera que, “há uma interpretação equivocada por parte dos sindicatos acerca da atualização do piso”. Ele explica que o piso é o valor mínimo que deve ser pago para a categoria, o que Goiânia já cumpre regularmente.

“Reafirmo que o piso nacional é o valor mínimo a ser garantido, enquanto a aplicação linear dos 33,2% não consta na lei, então é uma interpretação equivocada, por parte do sindicato”, argumenta Wellington Bessa, ao lembrar que o pagamento do valor pleiteado inviabilizaria o pagamento da folha de pagamento dos servidores da SME.

“E com o percentual de 7,5%, todos aqueles que estavam próximos do valor mínimo a ser pago, diante do reajuste de 33,2% feito pelo Governo Federal, estarão contemplados pelo novo piso nacional”, detalha o secretário. Para os servidores administrativos, o aumento proposto pela gestão municipal é de 9,32%.

Segundo o secretário, a média salarial de um professor do município, com todos os benefícios da categoria, é de R$ 6.083,11. O orçamento da Educação no último ano foi R$ 1,5 bilhão, sendo gasto R$ 1,073 bilhão com folha de pagamento. Nesse caso, se o aumento de 33,2% fosse concedido a todos os profissionais, seria inviável o custeio das unidades de ensino, a aquisição de merenda e a construção de novas unidades.

“Quem perde com isso é a comunidade, nossos estudantes. Fatalmente a greve vai trazer transtornos para a educação na rede municipal de ensino. Goiânia não saiu, em momento algum, da mesa de negociação. Nos surpreende até mesmo a deflagração da greve durante as negociações, após apenas duas assembleias”, acrescenta o secretário.


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