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Empresa assumiu 756 quilômetros de redes de transmissão e 14 subestações após arrematar Celg T por quase R$ 2 bi

EDP investe R$ 50 milhões no Vale do São Patrício, 1º aporte após assumir Celg T

15/03/2022, às 11:21 · Por Redação

O primeiro investimento da EDP, empresa que arrematou a Celg Transmissão (Celg T), foi anunciado nesta terça-feira, 15, e ocorrerá na subestação de Itapaci. O aporte será de quase R$ 50 milhões para ampliar a capacidade da oferta do sistema elétrico no Vale do São Patrício.

No local, durante os trabalhos para conseguir a ampliação será realizado a instalação de dois novos bancos de transformadores, com capacidade total de 233 megavoltampere (MVA), triplicando a capacidade da subestação dos atuais 100 MVA para 333 MVA.

Outra modificação anunciada como parte dessa modernização é a substituição de equipamentos e a reforma da sala de controle da subestação Itapaci. Para essas modificações, a empresa informa que devem ser criados 100 postos de trabalho durante a execução das melhorias na infraestrutura. A conclusão e energização do empreendimento estão previstas para janeiro de 2023.

“Esta é a primeira de cerca de dez obras que realizaremos em Goiás entre 2022 e 2023. O objetivo é modernizar a rede de transmissão e dar suporte ao desenvolvimento econômico do estado, que cresce acima da média nacional”, diz o presidente da EDP em Goiás, Luiz Otávio Henriques.

O grupo português informou ainda que a primeira obra em Goiás vai proporcionar infraestrutura que impacta positivamente o agronegócio e as demais atividades econômicas da região e pode contribuir com a instalação de novas empresas. O cálculo é de que possa beneficiar cerca de 300 mil pessoas em 23 municípios.

Até 2025, a promessa da companhia inclui investir R$ 400 milhões em projetos de melhoria da infraestrutura de transmissão de energia no Estado. Quando arrematou a antiga Celg T por R$ 1,977 bilhão, a empresa assumiu 756 quilômetros de redes de transmissão e 14 subestações.

Durante a cerimônia de assinatura de contrato, em fevereiro, o CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, ressaltou que economicamente há ambiente para crescimento acima da média brasileira, o que faz estar presente em Goiás ser estratégico para a multinacional. “Por isso, concorremos, ganhamos e pagamos preço justo. Todo dia que passa e conhecemos a empresa, mais contente ficamos em ter pago o preço que pagamos”, afirmou sobre o ágio de 80,1%.


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