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Estado mantém a média de óbitos por esse tipo de acidente de anos anteriores

Carnaval: Quatro pessoas morrem afogadas em Goiás

02/03/2022, às 18:18 · Por Redação

Quatro pessoas morreram afogadas em Goiás no feriado de Carnaval. Ainda com dados preliminares, o Corpo de Bombeiros confirma quatro óbitos por afogamento durante os últimos cinco dias, o dobro dos registros do mesmo período de feriado do ano passado. Entre os casos fatais estão duas crianças.

Com quatro mortes por afogamento registradas durante o feriado, o estado mantém a média de óbitos por esse tipo de acidente de anos anteriores. Na comparação com o ano passado, porém, contabiliza o dobro das notificações. Em 2018 foram sete mortes, em 2019 quatro, em 2020 cinco e em 2021 duas.

No sábado, 26, um homem de 21 anos se afogou enquanto nadava na represa de uma chácara, em Aragoiânia, na Região Metropolitana. No mesmo dia, uma criança de dois anos também morreu após se afogar na piscina da casa do avô, em Catalão, no Sudeste goiano. No segundo caso, a família diz que a criança estava na casa do avô para as comemorações do próprio aniversário de dois anos. O avô tentou socorrer a criança e levar ao hospital. O menino teve uma parada cardíaca e os médicos tentaram reverter a situação, mas ele acabou morrendo. Conforme o relato do boletim de ocorrência, o acidente teria acontecido em menos de dois minutos.

Uma das quatro mortes por afogamento foi registrada no Lago Corumbá IV, em Abadiânia. A vítima, um homem de 38 anos, nadava no local quando se afogou. O lago é um dos locais com maior recorrência de óbitos por afogamento. Só no ano passado foram quatro. Em feriados de Carnaval, o local registra mortes por afogamentos todos os anos desde 2018. Em 2018 foram duas mortes registradas no Lago Corumbá IV em apenas um dia de feriado. O local é considerado uma atração entre mergulhadores profissionais, por ter até 90 metros de profundidade.

O óbito mais recente foi registrado na segunda-feira, 28. O acidente que vitimou uma criança de oito anos aconteceu em um condomínio no Jardim Goiás, em Goiânia. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, três médicos que estavam no local tentaram reanimar a menina até a chegada do socorro. Novamente, os militares realizaram a manobra por cerca de 30 minutos e encaminharam a criança ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde ela veio a óbito. Ainda de acordo com os Bombeiros, os vizinhos não souberam informar por quanto tempo a menina ficou submersa. Agora, o caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia. Ainda nesta semana, a delegada Marcella Orçai deverá ouvir as testemunhas e analisar as imagens do local no momento do fato. O laudo cadavérico também é aguardado para confirmar se a morte foi, de fato, provocada por afogamento ou se houve um mal súbito.


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