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Goiânia, 29/05/24
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IPCA-15 registra variação mensal de 1,11% na capital goiana, a quarta maior do País; educação, alimentação e bebidas pressionam índice

Goiânia pode ter em fevereiro a maior inflação dos últimos seis anos

24/02/2022, às 15:39 · Por Redação

A prévia da inflação em Goiânia teve a maior alta em seis anos para o mês de fevereiro, como mostra o jornal O Popular. O resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou variação mensal de 1,11%, conforme divulgou nesta quarta-feira,23, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A capital goiana foi a quarta localidade pesquisada com maior aumento, atrás de São Paulo (SP) que apresentou variação de 1,2%, Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG), ambas com 1,13%.

O resultado goianiense representou a décima alta consecutiva, o acumulado em 12 meses é de 11,68%, acima da média nacional (10,76%), a maior para fevereiro desde 2016, quando alcançou 1,21%. O Brasil também registrou recorde para o período, 0,99%. Entre os motivos para a pressão no indicador em Goiânia, estão os grupos de educação, ainda com as altas de início de ano letivo, alimentação e bebidas.

Porém, de nove grupos avaliados pelo IBGE, oito apresentaram variação positiva. Somente o vestuário recuou (-0,39%), com itens que ficaram mais baratos do que estavam em janeiro. O maior aumento nos preços ocorreu para educação (4,65%) com destaque para alta nas creches (8,50%), pré-escola (8,13%) e ensinos fundamental (7,80%) e médio (5,04%).

Já na alimentação, que aumentou 1,66%, os itens que mais pesaram para os goianienses foram contrafilé (2,64%), leite longa vida (1,41%), tomate (3,80%), óleo de soja (1,21%) e queijo (1,72%). A terceira maior pressão ocorreu nos artigos de residência (1,27%) com refrigerador (3,51%), móvel para sala (3,37%) e máquina de lavar roupas (3,31%) mais caros.

Entre o que possui maior peso para o orçamento das famílias, os combustíveis e a energia elétrica voltaram a subir em fevereiro depois de terem recuado 3,05% e 1,60%, respectivamente. A gasolina se destaca com alta de 2,21% nos preços, enquanto a conta de luz ficou 1,39% mais cara nas residências.

Neste caso, o reajuste é justificado pelo aumento do Pis/Cofins e da contribuição de iluminação pública. As chuvas também ajudaram a apertar as contas com influência direta no preço de alimentos como tubérculos, raízes e legumes, que aumentaram 14,24%. As hortaliças e verduras assim como as frutas também se destacam com valores mais altos 8,90% e 4,16%, respectivamente.


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