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Goiânia, 29/05/24
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Clube é condenado a indenizar em R$ 263 mil mulher que ficou paraplégica após sofrer acidente em toboágua de Caldas Novas

TJ-GO mantém indenização de R$ 260 mil a mulher que ficou paraplégica após acidente em toboágua em Caldas Novas

20/02/2022, às 17:00 · Por Redação

A Justiça de Goiás manteve a decisão que condenou a empresa Lagoa Thermas Clube Turismo e Lazer, em Caldas Novas, a pagar indenização de R$ 260 mil à mulher que ficou paraplégica após sofrer acidente em um dos toboáguas do local, o chamado “Anaconda”. Com o impacto da descida, a vítima caiu de joelhos na piscina e sofreu ferimentos nos sistemas intestinal e urinário.

O parque aquático recorreu da primeira sentença dada em janeiro de 2021, contudo, o juiz Adegmar José Ferreira manteve o entendimento que a que a mulher "entrou andando e saiu paralítica de uma piscina". O clube havia pedido a nulidade do processo alegando que a culpa seria da mulher.

Segundo a decisão, a mulher deve receber R$ 150 mil por danos morais, R$ 100 mil por danos estéticos, R$ 6,4 mil por gastos com materiais e produtos e R$ 6,7 mil por custos de cadeiras de roda e banho. Ela também receberá uma pensão de R$ 1,2 mil por toda a vida, retroativa a partir da data do acidente.

Acidente
O acidente aconteceu no dia 23 de outubro de 2014, em um brinquedo chamado “Anaconda”, que possui curvas e termina em uma piscina. Nos autos do processo, a auxiliar de produção informou que, após descer no toboágua, ela caiu de joelhos na água, pois a piscina teria o tamanho desproporcional para suportar o impacto da queda. Segundo ela, de imediato, ela sentiu uma “forte dor nas pernas”.

Após o acidente, a mulher alega ainda que “houve negligência no atendimento prestado” e que a “estrutura de primeiros socorros era precária”. Ela informou que foi colocada em uma “prancha” com a ajuda do esposo e de alguns clientes do clube. Em seguida, a levaram até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caldas Novas na traseira de um Fiat Fiorino.

Durante a recuperação, ela afirma que teve diversos gastos médicos e ficou impossibilitada de exercer suas atividades laborais, já que trabalhava como auxiliar de produção. Além disso, a mulher relata os transtornos psicológicos sofridos em decorrência de sua atual condição física. Além de ter perdido o movimento das pernas, a mulher também teve disfunção no sistema intestinal e urinário após o acidente.



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