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Goiânia, 29/05/24
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Um dos objetivos da recomendação, que é assinada pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno (foto), entre outros, é combater a desinformação

Para combater desinformação, MP-GO e MPF cobram transparência na divulgação de vacinados e não vacinados

08/02/2022, às 22:02 · Por Eduardo Horacio

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) e o Ministério Público Federal (MPF) emitiram recomendação conjunta, na última segunda-feira, 7, para que o Estado atualize e detalhe as informações sobre pacientes vacinados (e não vacinados) pela Covid-19 no em Goiás.

Os Ministérios Públicos pedem que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) adote as providências necessárias para incorporar, de forma acessível, precisa, transparente e pública, em sua plataforma digital de indicadores da Covid-19, informação sobre a condição de vacinada ou não vacinada das pessoas infectadas pelo vírus Sars-CoV-2. 

Esses indicadores deverão apontar os pacientes que adoecem, necessitam de internação hospitalar e eventualmente vão a óbito, discriminadamente, por dose de vacina ministrada: zero dose, uma dose, duas doses ou as três doses disponíveis. No caso da vacina da Janssen, se o paciente tomou uma única dose ou também o reforço.

Um dos objetivos da recomendação, que é assinada pelos promotores de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno, Marcus Antônio Ferreira Alves e Heliana Godói de Sousa Abrão e pelo procurador da República Ailton Benedito de Souza, é combater a desinformação que se tem verificado, especialmente sobre segurança, eficácia e efeitos adversos decorrentes das vacinas contra a Covid-19.

De acordo com o procurador, destacam-se os casos de pessoas vacinadas ou não vacinadas que, infectadas pelo vírus, adoecem, precisam de internação hospitalar e eventualmente vão a óbito. Tal situação tem gerado bastante insegurança na sociedade e prejudica sobremaneira a execução da política pública de vacinação. O Estado tem dez dias para informar sobre o acatamento, ou não, dos termos da recomendação.


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