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Dos exonerados, três eram gerentes e um diretor, todos auditores de tributo. A quinta pessoa demitida é uma agente de apoio educacional da Prefeitura contratada como assessor especial da Sefin
Secretaria de Finanças de Goiânia exonera cinco servidores de uma vez
04/02/2022, às 09:51 · Por Redação
A Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) de Goiânia exonerou nesta quinta-feira, 3, cinco servidores com cargo comissionado na pasta, sendo três gerentes e um diretor, todos auditores de tributo que já haviam assinado uma carta de exoneração coletiva no dia 11 de novembro de 2021.
Este documento tinha 33 assinaturas de servidores que ocupavam funções de chefia e foi entregue ao titular da Sefin, Geraldo Lourenço. A quinta pessoa demitida é uma agente de apoio educacional da Prefeitura contratada como assessor especial da Sefin exatamente no dia 3 de fevereiro de 2021.
Um dos que perderam o cargo foi Thomaz David Felix, auditor de tributos que respondia pela gerência de Lançamento do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU/ITU da Sefin. A saída dele foi a única com data retroativa, justamente a partir do dia 11 de novembro.
Os outros três auditores exonerados das funções gratificadas são Frederico Fichtner Jardim, da gerência de Edificações, Roberta Gonçalves Cardoso, da gerência de Lançamento do Imposto de Transmissão de Inter Vivos, e Victor Barreto Verrastro, da diretoria de Contencioso e Controle Tributário.
Thomaz, Frederico e Roberta respondiam à mesma diretoria, a de Lançamento e Fiscalização Imobiliária da Superintendência de Administração Tributária da Sefin. A carta de exoneração coletiva havia sido entregue justamente após o então superintendente de Administração Tributária na época, o auditor de tributos João Cláudio Fernandes Alves, ter sido afastado do cargo por Lourenço, que assumiu interinamente a função.
Já Danielle Vianna Cabral Pucci, segundo o Diário Oficial do Município (DOM), consta apenas como assessoria especial, em cargo comissionado. Na folha de pagamento da Prefeitura ela aparece também como agente de apoio educacional desde 2017.
Desde o final de janeiro, a Prefeitura de Goiânia vive uma crise causada pela liberação dos boletos do IPTU, quando os contribuintes descobriram o valor do tributo reajustado pelas alterações promovidas no Código Tributário Municipal (CTM) em setembro do ano passado pela Câmara Municipal a pedido do executivo.
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