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Goiânia, 29/05/24
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Promotora Leila Maria diz que contratação de empresa ligada ao então chefe de gabinete da estatal sem licitação e por R$ 49 mil está “eivada de nulidades”

Promotora vai pedir encerramento de contrato sob suspeita da Comurg

03/02/2022, às 16:18 · Por Redação

A promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira informou que irá pedir ao presidente da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alex Gama, que faça a rescisão imediata do contrato com a empresa I2 Informática e Sistemas, ligada ao então chefe de gabinete da estatal, Cláudio Delfino de Sousa.

Para a promotora, como mostra o jornal O Popular, não há dúvidas de que o processo de contratação está “eivado de nulidades”. Sousa pediu exoneração no dia 31 de janeiro, após Gama determinar a abertura de sindicância para apurar o fato.

A I2 Informática e Sistema foi contratada por R$ 49,4 mil para oferecer um sistema contábil em nuvem por 12 meses e implantar a estrutura necessária para que funcionários da companhia o usassem.

Não houve processo licitatório sob alegação de que o serviço ficou abaixo de R$ 50 mil, o mínimo exigido por lei. A empresa tem como endereço a mesma sala comercial onde funciona o escritório de contabilidade de Sousa, que também respondia na Comurg como membro da Comissão Permanente de Licitação.

A promotora afirma que chamou a atenção o fato de o contrato ser de locação do serviço por 12 meses, levantando a suspeita de que poderia ser renovado com a empresa ao final, previsto para julho deste ano. “É um contrato extremamente prejudicial para a Comurg. Fica meio que obrigatório renovar todo ano com a mesma empresa ou então perde tudo”, comentou.



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