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Conforme dados da Comurg, capital goiana produziu mais de 400 toneladas deste tipo de resíduo em 2021

Lixo hospitalar em Goiânia aumenta 45% com a pandemia

02/02/2022, às 15:59 · Por Redação

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) divulgou dados que mostram que a partir de julho de 2020, quando houve o primeiro pico de registros de Covid-19, quando também já haviam testes para serem feitos na confirmação da doença, a quantidade de lixo hospitalar recolhido nas unidades de saúde aumentou consideravelmente.


De julho a outubro, conforme mostra o jornal O Popular, o total de toneladas recolhidas superou a marca de 30 mensais. Depois de dois meses abaixo desta quantidade, novo aumento passou a ser registrado. O recorde até agora foi em março do ano passado, o que coincide com o pico da segunda onda da pandemia da Covid-19.


Diretor de limpeza urbana da capital, Alzírio Francisco Barbosa explica que um caminhão e um veículo pequeno fazem a coleta deste tipo de material. Ele detalha que duas equipes, uma em cada turno, com três coletores cada, fazem a ronda apenas nas unidades de saúde mantidas pelo município.


Depois disso, o material é levado e deixado na empresa Resíduo Zero, em Guapó, para ser tratado e descartado. Ele ainda acrescenta que cada unidade recebe o caminhão três vezes por semana, mas as maiores, como maternidades, podem ter a coleta diariamente, a depender da demanda de cada unidade.


O diretor de limpeza urbana acrescenta que a Comurg recolhe apenas o lixo hospitalar produzido pelas unidades de saúde geridas pelo município porque no caso das particulares, elas mesmas são responsáveis pelo serviço e geralmente contratam empresas terceirizadas para o descarte.


Barbosa ainda diz que as equipes de coletores passam por treinamentos específicos para manejo dos materiais infectocontagiosos e ele garante que desde o início da pandemia, não foram registrados acidentes com os servidores.


Ele acrescenta que todos os funcionários estão vacinados e mesmo os que testaram positivo para a doença, não tiveram casos agravados. Quando um servidor é afastado, pelo teste positivo ou por outra situação, outro coletor treinado entra no posto. “É um serviço que não pode parar”, finaliza. 


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