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Goiânia, 29/05/24
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Reajuste do piso de professores deve gerar impacto de R$ 650 mi em Goiás

Presidente da FGM chama de 'eleitoreiro' reajuste do Piso de Bolsonaro para estados e municípios pagarem

01/02/2022, às 11:38 · Por Redação

O presidente da FGM, Haroldo Naves (MDB), disse ao jornal O Popular ser “é impossível os municípios pequenos e médios darem conta de pagar” o reajuste de 33,24% do piso salarial para professores da educação básica neste ano. O gestor também chamou de "eleitoreiro" o aumento. 

“Inviabiliza a gestão e os municípios ainda vão ultrapassar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Com certeza vai ter judicialização.” A LRF determina o limite de 54% para despesa total com pessoal em prefeituras. 

“Fui professor e reconhecemos a importância da educação, mas esse índice é inviável, e foi feito de maneira eleitoreira, irresponsável e inconsequente. O governo federal joga (o problema) para estados e municípios, e provoca conflito com a classe de professores.” O piso é definido pelo governo federal, mas, na educação básica, os salários são pagos por prefeituras e governos estaduais. O impacto é de R$ 650 milhões em Goiás.

Com a atualização de 33,24%, o piso dos professores da educação básica em início de carreira passa de R$ 2,8 mil para R$ 3,8 mil. Esta é a previsão inicial feita pela Federação Goiana dos Municípios (FGM), que, em conjunto com outras entidades, tem orientado prefeitos a concederem aumento limitado apenas à reposição inflacionária, que ficou em 10,16% em 2021 — valor do INPC.



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