Presidente da Goiás Turismo revela que heliponto destruído estava irregular

Um pouso forçado de um helicóptero no heliponto do Paço Municipal, na última sexta-feira (28/1), provocou uma discussão em relação ao patrimônio público, depois que o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), determinou a destruição do local, com a justificativa que o espaço não é homologado pela Agência Nacional de Aviação (Anac). A informação da irregularidade foi confirmada pelo presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, em vídeo publicado em suas redes sociais.

Diversas foram as reações e, inclusive, de que o prefeito Rogério Cruz pode responder por improbidade administrativa por ter mandado demolir a pista que ficava no terreno da Prefeitura de Goiânia sem abrir qualquer tipo de processo e sem ouvir os órgãos de controle e de defesa do patrimônio público. Em nota, o Paço disse que a decisão foi tomada porque o espaço não era utilizado pela administração e para resguardar a segurança do prédio e dos servidores municipais.

No vídeo divulgado pelo titular da Goiás Turismo, Fabrício Amaral revelou que além do espaço demolido pelo Paço Municipal, o heliponto do Centro Cultural Oscar Niemeyer também não tem autorização pela Anac. “Aqui (no Oscar Niemeyer) nós optamos por colocar um x na cor amarela, mas também, como segundo orientação que tivemos de especialistas, pode ser na cor branca”, explicou.

Ainda de acordo com o auxiliar do governo estadual, os locais onde o dois aeródromos foram construídos são inadequados. O presidente da Goiás Turismo concluiu o vídeo informando que um trabalho com técnicos da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) foi realizado para verificar as condições de funcionamento do local e todas as informações foram repassadas aos órgãos de fiscalização.     

---

Heliponto Demolição Paço Municipal Rogério Cruz