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Major Vitor Hugo entre o presidente Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia: para ele, nenhum ponto do relatório causa preocupação ao governo

Major Vitor Hugo repete Bolsonaro e troca articulação por bolha de internet

09/07/2019, às 00:02 · Por Pedro Lopes

Assim como o presidente Jair Bolsonaro (PSL) que recusa métodos tradicionais da política, seu líder na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL-GO), também se recusa a fazer o mínimo controle dos votos de deputados favoráveis à proposta da Reforma da Previdência. O goiano confia no sentimento da bolha de redes sociais, que quase nunca representa a realidade do todo. 

Em conversa com jornalistas nessa semana, ele afirmou ainda que o governo não tem um número exato de votos de deputados favoráveis à proposta, mas que a avaliação é de que vem aumentando a aceitação dos parlamentares. "O que a gente consegue sentir já são vários deputados se manifestando nas redes sociais", acredita. 

"É sempre difícil falar em cronograma, porque toda vez que ele é frustrado tem uma ansiedade em torno dele. E na verdade o responsável pela apresentação é o próprio relator, com quem a liderança do governo na Câmara tem mantido uma excelente relação", disse o líder do governo na Casa.

O líder do governo na Câmara também disse que não há nenhum ponto no relatório que cause preocupação ao governo. "O Parlamento é soberano para decidir da melhor forma possível e tenho certeza que os aperfeiçoamentos que os 513 deputados e 81 senadores têm a fazer ao texto vão prover a sociedade brasileira de uma Previdência que será mais sustentável, justa e equilibrada para os nossos filhos e netos." 

Essa postura do líder do governo diminui o tamanho da importância do governo Bolsonaro na reforma da previdência e aumenta o tamanho do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e de outros partidos do centrão, todos preocupados com a aprovação da reforma. 

Nesta segunda-feira, 8 de julho, vários partidos debateram o fechamento de questão. Ou seja, obrigar parlamentares a votar com o partido sob pena de punição.  Para PSDB, DEM, PRB, PTB, PSL, Novo, PSD e Cidadania (antigo PPS), o “fechamento” é quase certo, conforme aponta o site Poder360. 


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