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Goiânia, 29/05/24
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O comércio atacadista da Região da 44 é um dos mais afetados

Ano começa em Goiânia com redução de 70% nas vendas em relação ao mesmo período em 2021

21/01/2022, às 16:37 · Por Redação

Este ano não começou bem para boa parte do comércio lojista da capital. A reclamação generalizada é de que as vendas estão bem abaixo do registrado em janeiro de 2021 e que estão ocorrendo até demissões, ao invés da efetivação de temporários contratados para o último fim de ano. Entre os motivos, estão a pressão da inflação sobre os orçamentos, que reduziu o poder de compra e obrigou as famílias a cortar supérfluos, e o alto índice de contaminação pela variante ômicron, que tem feito muita gente voltar ao isolamento. O comércio atacadista da Região da 44 é um dos mais afetados.

Para a economista Kerssia Preda Kamenach, presidente do Conselho Regional de Economia 18ª Região, realmente a inflação acumulada ao longo de 2021 está pesando muito no bolso do consumidor, que perdeu o poder de compra. “Os preços subiram muito e foram corroendo a renda, que não acompanhou isso”, destaca. Outro motivo da queda nas vendas do comércio, segundo ela, é mesmo o aumento de casos de Covid. “Com medo, as pessoas saem menos de casa e o consumo fica mais retraído”, avalia.

Mais um fator de peso no orçamento deste início de 2022 foram os gastos do fim do ano passado. No Natal de 2020, as pessoas estavam mais isoladas. Já no fim do ano passado, as famílias voltaram a se reunir e investiram bem mais em confraternizações. Por isso, o endividamento do consumidor é apontado como outro motivo para as baixas vendas atuais. “Em tempos mais difíceis como este, as famílias tendem a comprar menos supérfluos e as empresas que trabalham com estes produtos e serviços tendem a sofrer mais com queda nas vendas”, explica a presidente do Corecon.



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