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Nos últimos 7 dias, o total de pacientes em estado mais grave subiu 41,6% nos hospitais regulados pela Secretaria de Estado da Saúde e 28,6% nos controlados pela Secretaria de Saúde de Goiânia

Internações por Covid-19 voltam a subir em Goiás

18/01/2022, às 16:50 · Por Redação

O número de pessoas internadas em leitos de UTI e enfermaria para Covid-19 na rede estadual e na municipal de Goiânia continua subindo, em porcentual acima ao de leitos ativados pelo poder público, conforme levantamento do jornal O Popular. Nos últimos 7 dias, o total de pacientes em estado mais grave subiu 41,6% nos hospitais regulados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e 28,6% nos controlados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital. Já o de pessoas acamadas em situação mais leve o aumento foi, respectivamente, de 38,2% e 10,2% nos últimos 5 dias.

Com isso a taxa de ocupação das UTIs que no começo da semana passada estava em torno de 70% nas duas redes passou para cerca de 80%. Nas enfermarias, a taxa de ocupação se manteve nas mesmas casas decimais em ambos os casos (em torno de 60% na estadual e acima de 80% na municipal).

As autoridades estão trabalhando com a expectativa de que a variante ômicron do coronavírus seja menos grave do que as anteriores, apesar de mais transmissível, levando a menos internações do que no período conhecido como a segunda onda da Covid-19 no Brasil entre março e maio do ano passado ou menos entre julho e agosto. Por isso, neste primeiro momento, não devem ser reativados os hospitais de campanha (HCamp), seja municipal ou estaduais. Hoje, apenas o de Luziânia segue funcionando, com 50 leitos de UTI.

A SES afirma estar acompanhando a evolução da contaminação pela ômicron e as curvas de casos e internações mostram que, no momento, a forma como a pasta tem conseguido ampliar o número de leitos é suficiente. “Vai ter uma subida, mas não com aquela quantidade que teve até o fim da 2ª onda. A princípio parece que a ômicron não é tão grave, pode ser que isso mude pela frente”. 

Em nota, a SMS disse que novos leitos serão abertos conforme a necessidade e estão avaliando quais hospitais estão mais aptos a ofertar no momento. A pasta não descarta novos convênios, inclusive com o Hospital das Clínicas.



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