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Apesar da queda em Goiás, no Brasil houve crescimento de 0,6% nas vendas

Comércio goiano recua 0,3% em novembro depois de fraca Black Friday

15/01/2022, às 11:32 · Por Redação

Com o volume de venda bem fraco, o comércio varejista de Goiás caiu 0,3% em novembro de 2021, na comparação com outubro, informou nesta sexta-feira (14/1) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No País, houve crescimento de 0,6%.


“O que vimos foi uma Black Friday muito menos intensa, em termos de volume de vendas, do que a de 2020, quando esse período de promoções foi melhor, sobretudo para as maiores cadeias do varejo”, analisa o gerente da pesquisa IBGE, Cristiano Santos.


“Isso se deve, em parte, pela inflação, mas também por uma mudança no perfil de consumo, já que algumas compras foram realizadas em outubro ou até mesmo no primeiro semestre, quando houve maior disponibilidade de crédito e o fenômeno dos descontos. Isso adiantou de certa forma a Black Friday para algumas cadeias”, completa.


Frente a novembro de 2020, o varejo teve queda de 7%, indicou o IBGE. O resultado encolhe o crescimento acumulado para 0,5% no ano e para queda de 0,7% nos últimos 12 meses. Nacionalmente, na mesma base de comparação, o volume de vendas do varejo apresentou crescimento de 1,9% e 1,9%, respectivamente.


A baixa no volume de vendas do varejo goiano de 7% na comparação entre novembro de 2021 e de 2020 é explicada, de acordo com o IBGE, pelo recuo significativo de cinco das oito atividades pesquisadas.


O setor que apresentou a maior diminuição foi o de móveis e eletrodomésticos (-24,1%), que já acumula no ano variação de -9%. Em seguida, combustíveis e lubrificantes caiu 7,4%.


A atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico vem logo após, com recuo de 5,4%. Outra atividade que influenciou negativamente o resultado do mês foi hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,6%), que já acumula no ano uma retração de 10%.


Já as atividades que apresentaram maior crescimento em novembro de 2021 foram as de livros, jornais, revistas e papelaria (16,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (14,0%), e a de equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação (5,9%).



Comércio Black Friday
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