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Fernando Frazão/Agência Brasil

Decisão oficial do TRF-1 ainda não foi divulgada, mas advogados dos réus já falam em recorrer.

Justiça mantém condenação em segunda instância e Carlinhos Cachoeira pode voltar à prisão

05/07/2019, às 00:00 · Por Pedro Lopes

A terceira turma do Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF-1) optou por manter condenação aplicada a Carlos Augusto de Almeida Santos, o Carlinhos Cachoeira, no âmbito da Operação Monte Carlo. A decisão foi tomada na terça-feira, 2, seis anos após sua condenação em primeira instância, que previa 39 anos de prisão. A decisão também vale para outros 7 réus envolvidos no caso.

Enquanto os réus argumentam a nulidade das interceptações telefônicas feitas pela operação, o Ministério Público pedia o aumento das penas na sessão que durou cerca de 7 horas. Todas as apelações foram rejeitadas.

A condenação em segunda instância pelo TRF-1, no entanto, seria de 36 anos e 9 anos, segundo o MPF-GO, que também defendeu a aplicação da pena com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre prisão de condenados em segunda instância, isto é, acusados que estão presos antes do trânsito em julgado (esgotamento de recursos).

Os advogados dos réus afirmaram que irão recorrer da decisão. A decisão oficial, porém, ainda não foi publicada. Logo, a pena ainda pode ser alterada. O relator do processo foi o desembargador Hilton Queiroz. 

A redução da pena escorou-se nos crimes de formação de quadrilha e correções de erros materiais.


Carlinhos Cachoeira Operação Monte Carlo TRF-1
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