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Goiânia, 29/05/24
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Foto: Jackson Rodrigues

De acordo com Durval Pedroso, a grande estratégia para evitar a Aids são o diagnóstico e o tratamento precoce da infecção pelo HIV

No Dia Mundial de luta contra a Aids, Goiânia apresenta redução de novas infecções

01/12/2021, às 18:01 · Por Eduardo Horacio

No dia Mundial de luta contra a Aids, a Prefeitura de Goiânia lançou o Dezembro Vermelho, com ações voltadas ao combate a doença durante todo o mês. No Dia D de abertura, o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, apresentou dados do cenário epidemiológico da infecção pelo HIV/Aids na Capital nos últimos 10 anos.

De acordo com o documento, em 2020 Goiânia teve a menor quantidade de diagnósticos positivos de Aids da última década. Já para HIV, o número de casos foi o menor verificado desde 2014. O secretário mostrou que 131 pessoas foram diagnosticadas com Aids em 2020. Em 2011, o diagnóstico positivo para a doença foi recebido por 365 pessoas.

Já para HIV, quando ainda não há manifestação da doença, ele enumerou que 446 pessoas foram diagnosticadas no ano passado. “A última vez que o dado tinha sido menor foi em 2014, quando foram diagnosticadas 446 pessoas. De lá para cá os números estavam altos, como 634, em 2015; 706, em 2016; 668, em 2017; 642, em 2018 e 547, em 2019”, enumerou Durval Pedroso, informando que a pasta vem intensificando o enfrentamento à doença.

“Neste mês, em virtude do Dezembro Vermelho, as ações da pasta são mais frequentes, mas a SMS mantém as campanhas educativas durante todo o ano, com testagem diária nas nossas unidades de saúde, além da distribuição de preservativos em diversas ações da secretaria e de parceiros”, explicou Durval Pedroso.

De acordo com Durval Pedroso, a grande estratégia para evitar a Aids são o diagnóstico e o tratamento precoce da infecção pelo HIV. “Nessas testagens, caso o resultado seja positivo, a pessoa já é regulada para seguir o tratamento da doença, que é totalmente custeada pelo SUS”.

“Durante o tratamento pela nossa rede, o médico acompanha o paciente com a execução de exames complementares e a utilização de medicamentos que reduzem a carga viral, com retornos à unidade de saúde a cada seis meses”, explicou o secretário, ao lembrar que o tratamento realizado à risca faz com que a carga viral possa ficar indetectável. 


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