Sucessão presidencial não interfere em candidatura de Meirelles ao Senado em Goiás

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD) será candidato a senador por Goiás em 2022. Portanto, não há plano B ou hipótese de recuo no horizonte. Para dedicar-se exclusivamente ao projeto eleitoral, ele deverá deixar nas próximas semanas o comando da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.

Henrique Meirelles tem participado de reuniões em Goiás aos finais de semana e, até o início do próximo ano, pretende dedicar-se integralmente à sua pré-candidatura. Com respaldo do PSD, o economista é favorito para integrar a chapa do governador Ronaldo Caiado (DEM), candidato à reeleição. A postulação por outra chapa, por ora, também não está descartada.  

Nos últimos dias, Henrique Meirelles foi envolvido em uma polêmica pelo governador de São Paulo João Dória. Após vencer as prévias do partido e se tornar presidenciável do PSDB, o tucano afirmou que o goiano seria um de seus nomes a ocupar um ministério (na hipótese de ser eleito presidente). Um dos principais auxiliares do governador paulista, Meirelles não iria desmentir Dória. 

No entanto, a disputa presidencial não está no radar de Henrique Meirelles. Pelo menos não nas condições em que o governador de São Paulo anunciou. Antes de Dória, o nome do economista goiano também circulou como cotado para integrar a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem foi auxiliar durante oito anos em Brasília.

A decisão de Meirelles é consolidar sua candidatura ao Senado por Goiás. Se eleito, ele sabe que terá capacidade de influenciar os destinos do País e, sobretudo do Estado, a partir de uma cadeira no Congresso Nacional. Nos bastidores, não é raro agentes políticos o incentivarem afirmando que Goiás voltará a ter um senador.

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