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Rogério Cruz quer dar de presente 30% do fundo de pensão ao banco vencedor de certame

Prefeitura vai insistir em contornar TCM e arrumar solução pra vender folha do Paço

29/11/2021, às 19:17 · Por Redação

A Prefeitura de Goiânia vai insistir em contornar TCM e arrumar solução pra vender folha do Paço, após Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) suspender a licitação atrelando 30% do patrimônio líquido do GoiâniaPrev para investimentos no banco vencedor do certame.

De acordo com a coluna Giro de O Popular desta segunda-feira, 29, a Secretaria de Finanças (Sefin), Procuradoria-Geral do Município (PGM) e GoiâniaPrev definem a estratégia para destravar a licitação de venda da folha dos servidores da capital, suspensa pelo TCM no último dia 25.

Sefin e PGM se reuniram na sexta e, a priori, a estratégia é defender o edital sob o argumento de que dá mais autonomia ao GoiâniaPrev. Segundo o promotor que barrou a tramitação, seria atrelado R$ 250 milhões a investimentos que poderiam causar danos ao fundo dos servidores.

Imbróglio

A venda da folha de pagamento dos servidores transformou-se em polêmica desde o mês de abril, quando a Prefeitura de Goiânia desistiu de renovar o atual contrato com a Caixa Econômica Federal e não aceitou a proposta do Banco do Brasil. Os bancos estatais haviam oferecido, respectivamente, R$ 100 milhões e R$ 120 milhões.

A Prefeitura decidiu abrir uma licitação para escolher uma nova instituição bancária e, para isso, contratou a empresa Instituto Brasileiro de Tecnologia, Empreendedorismo e Gestão (BR TEC), responsável por precificar o valor da folha – esse contrato também acabou suspenso pelo TCM. A expectativa da Prefeitura é negociar a folha por cerca de R$ 200 milhões.  


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