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Falta de conhecimento e medo inibem denúncias contra violência de gênero durante o processo

Goiânia realiza a Semana de Erradicação da violência Obstétrica

27/11/2021, às 09:54 · Por Redação

Começa neste sábado, 27, a Semana de Erradicação da Violência Obstétrica, realizada em Goiânia de forma inédita com programação on-line e presencial. O evento, que é organizado por um grupo de mães e associações em defesa das mulheres, tem como objetivo discutir o cenário e trazer informações importantes sobre direitos e desafios.

No domingo, 28, haverá uma parada, com encontro no parque Vaca Brava, no Setor Bueno, às 16h20, No próximo sábado, 4, o lançamento do livro Diário dos Sonhos - Uma narrativa sobre parto, puerpério e mergulho interior, de autoria de Flor de Luz. A programação completa está disponível no Instagram @mulherquepariu.

Conforme reportagem do jornal O Popular deste sábado, 27, a cada quatro mães, pelo menos uma passa por situações similares, segundo a Fundação Perseu Abramo. Isso significa que, em 2021, em Goiás podem ter sido 37 mil mulheres de um total de mais de 148 mil partos.

As denúncias, entretanto, são tímidas. Este ano, nove mulheres formalizaram casos de violência obstétrica na Defensoria Pública de Goiás. Entre as possíveis causas, medo e falta de conhecimento. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reconhece que a conduta ser enquadrada como crime, ainda que não haja tipificação específica.

A lei 10.778/2003 obriga os estabelecimentos de saúde a efetuar notificação compulsória de situações ocorridas dentro de estabelecimentos de saúde. Essa é uma violência de gênero, só a mulher pode sofrer e isso acontece quando ela está em estado de extrema vulnerabilidade.


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