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Goiânia, 29/05/24
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Foto: Jackson Rodrigues

Com ajuste fiscal feito pelo então prefeito Iris Rezende, Goiânia alcançou a pontuação de 0,8293, bem acima da média das cidades brasileiras que foi de 0,5456

Graças exclusivamente à gestão Iris, Goiânia é destaque entre as capitais com situação fiscal excelente

16/11/2021, às 17:01 · Por Eduardo Horacio

A análise das contas do ano de 2020 mostra que o quadro fiscal dos municípios brasileiros é preocupante. Uma em cada três das 5.239 prefeituras estão em situação crítica. Somente 30,6% dos municípios têm boa gestão fiscal e apenas 11,7% do total uma gestão de excelência. Goiânia é uma das nove capitais no topo da lista. O levantamento é da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), edição 2021.

O IFGF analisa as contas das cidades brasileiras, com base em dados oficiais, por meio de quatro indicadores: Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. A leitura dos resultados é simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a gestão fiscal. Após a análise de cada um dos indicadores, cada município é classificado em um dos conceitos do estudo: gestão crítica (resultados inferiores a 0,4 ponto), gestão em dificuldade (0,4 e 0,6 ponto), boa gestão (0,6 e 0,8 ponto) e gestão de excelência (resultados superiores a 0,8 ponto).

Com ajuste fiscal feito pelo então prefeito Iris Rezende, Goiânia alcançou a pontuação de 0,8293, bem acima da média das cidades brasileiras que foi de 0,5456. Entre as 27 capitais brasileiras, Goiânia assume a 6ª posição entre as nove que atingiram o índice de excelência. Ao comentar o desempenho da Capital, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ignorou o trabalho realizado pelo ex-prefeito e comemorou o resultado como se fosse mérito da atual gestão.  

Segundo o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano, o equilíbrio sustentável das contas públicas municipais é essencial para o bem-estar da população e a melhoria do ambiente de negócios. Por isso, a preocupação em relação às 3.024 cidades brasileiras que apresentam situação fiscal difícil ou crítica.

No IFGF de 2021 foram analisadas as cidades que declararam suas contas do ano passado de forma consistente até 10 de agosto de 2021, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que até 30 de abril de cada ano as prefeituras devem encaminhar suas declarações referentes ao ano anterior à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).


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