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Foto: Cristiano Borges
O governo de Goiás atingiu a marca de R$ 2,3 bilhões de investimentos na Educação
Governador cria Bolsa Estudo de R$ 100 mensais para estudantes do Ensino Médio
03/11/2021, às 18:00 · Por Eduardo Horacio
O governador Ronaldo Caiado
enviou nesta quarta-feira, 3, para a Assembleia Legislativa o projeto de lei
que institui o Programa Bolsa Estudo. Vinculado à Secretaria de Estado da
Educação (Seduc), o auxílio promove a transferência mensal de R$ 100 a todos os
alunos do Ensino Médio da rede pública estadual. O objetivo do governador é
incentivar a aprendizagem e a permanência dos alunos em sala de aula.
Pelo projeto enviado à
Assembleia, serão beneficiários do programa todos os estudantes do ensino médio
nos anos de 2021, 2022 e 2023. A bolsa será paga exclusivamente nos meses de
fevereiro a junho, e de agosto a dezembro.
“Nós sabemos que a evasão
escolar tem sido enorme no fim do Ensino Fundamental. Por isso, todo jovem do
Ensino Médio vai receber R$ 100 por mês para mantê-lo dentro da atividade
escolar, é um incentivo por parte do governo”, destacou o governador Ronaldo
Caiado. A expectativa é que o Bolsa Estudo alcance 218 mil estudantes ainda no
ano de 2021.
O Estado prevê que o impacto
orçamentário e financeiro será de R$ 21,8 milhões em 2021. Já para os anos de
2022 e 2023, o impacto previsto será de R$ 233,2 milhões e R$ 248,6 milhões,
respectivamente. “Governar é isso: é fazer com que o dinheiro chegue à
população, para os que mais precisam. Nós temos de cuidar das pessoas”, avalia
Caiado.
Mais investimentos
O governo de Goiás atingiu a marca de R$
2,3 bilhões de investimentos na Educação. Os valores foram aplicados em todos
os 246 municípios goianos. Segundo o governador Ronaldo Caiado, a ampliação de
verbas para o setor “é resultado de uma gestão eficiente e que tem
responsabilidade para com o dinheiro público”.
A distribuição de computadores, modelo Chromebook, para todos os alunos do último ano do Ensino Médio é um exemplo dos investimentos realizados no setor. Foram adquiridos 60 mil aparelhos, ao custo de R$ 144 milhões. A meta do Estado é dar a esses alunos condições de ampliar conhecimentos em preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), considerado a principal porta de entrada para a universidade.
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