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A quantidade geral de internados tem diminuído mês a mês e a ocupação dos leitos também

Idosos já representam metade das internações por Covid-19 em Goiás

21/10/2021, às 19:38 · Por Redação

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 entre os mais jovens, a proporção de idosos internados pela doença retornou aos patamares do começo do ano.

Eles chegaram a representar apenas 25,3% dos internados em junho. Desde então, aos poucos, o número voltou a crescer e, em setembro eles foram 57% das pessoas internadas pela doença. A perda de proteção também explica cenário, que corrobora para necessidade da aplicação de dose de reforço.

O cenário não aponta para insucesso da vacinação. Os idosos começaram a ser vacinados em Goiás no fim de janeiro deste ano. Com o avanço da imunização do grupo, eles foram representando uma quantidade cada vez menor na proporção de internados até que o cenário começou a mudar em julho. 

Os idosos são o principal grupo de risco da doença. Com o avanço da aplicação de doses entre a população mais jovem, era esperado que proporcionalmente o primeiro grupo voltasse a representar um número maior de internados. Os idosos são mais sensíveis, pois sofrem com a imunossenescência (deterioração natural do sistema imunológico).

Foi constatado que com o passar dos meses o corpo dos idosos sofre uma perda da proteção propiciada pela vacina.

Em Goiás, os idosos institucionalizados começaram a receber o reforço na primeira quinzena de setembro e o restante a partir do 15. No estado, de acordo com o Painel da Covid-19, já foram aplicadas 92,3 mil doses de reforço, sendo que 62,4 mil foram em idosos.

O aumento da proporção de idosos internados não quer dizer que a vacinação não está funcionando, visto que a quantidade geral de internados tem diminuído mês a mês e a ocupação dos leitos também. 

Foram 12,5 mil internados no pior mês da epidemia até o momento, contra 2,3 mil pacientes no mês passado. O número não é tão baixo desde dezembro de 2020, quando Goiás teve 2,2 mil pessoas internadas.

Ao todo, 4,9 milhões (70,58%) de pessoas já receberam a primeira dose da vacina e 3 milhões (43,34%) a segunda dose ou aplicação única.


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