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Goiânia, 29/05/24
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Foto: Júnior Guimarães

“A Celg Distribuidora, sem poder reajustar tarifa, chegava a uma arrecadação de R$ 10 bilhões por ano e a Celg T tem uma arrecadação de R$ 280 milhões, veja a diferença estratosférica entre as duas"

Caiado compara sucesso de leilão da Celg T com desastrosa privatização da Celg Distribuição

14/10/2021, às 18:04 · Por Eduardo Horacio

Presente no leilão que vendeu a Celg Transmissão S.A (Celg T), o governador Ronaldo Caiado comemorou o sucesso da operação e comparou com a privatização da Celg Distribuição, que gerou baixa arrecadação e um alto endividamento para o Estado. A Celg D foi negociada em 2016 durante a gestão do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e coube a Goiás pouco mais de R$ 1,1 bilhão.

“A Celg Distribuidora, sem poder reajustar tarifa, chegava a uma arrecadação de R$ 10 bilhões por ano e a Celg T tem uma arrecadação de R$ 280 milhões, veja a diferença estratosférica entre as duas. Hoje nós estamos vendendo uma Celg Transmissão e quase dá para comprar duas vezes o que Goiás recebeu com a Celg Distribuidora, sem levar um centavo de prejuízo para o tesouro”, comparou Ronaldo Caiado.

O governador lembrou que só de empréstimos contraídos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Caixa Econômica Federal são quase R$ 5 bilhões. Somando o passivo que o Estado precisa repassar mensalmente à Enel, empresa que comprou a Celg Distribuição, são mais R$ 2,5 bilhões, durante 29 anos. Dessa forma, nas contas do governador, Goiás assumiu uma dívida de aproximadamente R$ 7,5 bilhões e colocou em caixa pouco mais de R$ 1,1 bilhão pela venda da maior empresa do Centro-Oeste.

“A população goiana está pagando por uma má gestão e por uma irresponsabilidade. Se uma pequena empresa, sem trazer um centavo de prejuízo, é vendida hoje por quase R$ 2 bilhões, imagine se a Celg Distribuidora tivesse sido bem gerida? Ela daria para mudar os rumos da gestão fiscal e também de investimentos”, explicou Caiado. Para ele, este é o comparativo que a população deve fazer entre a gestão que tem compromisso com os goianos e “a outra gestão que tinha compromisso com projetos pessoais”, finalizou.


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