Produtos goianos têm alta nas exportações e saldo na balança comercial chega a US$ 3,66 bilhões

Dados divulgados pelo Ministério da Economia apontam que sete dos dez principais produtos goianos exportados aumentaram as vendas no acumulado dos três primeiros trimestres de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado. As exportações somaram US$ 7,35 bilhões frente a US$ 3,69 bilhões em importações. O saldo na balança comercial de Goiás foi de US$ 3,66 bilhões entre janeiro e setembro. 

O governador Ronaldo Caiado avalia que os números mostram a retomada econômica de Goiás após os piores momentos da pandemia da Covid-19. “A economia se recupera rapidamente onde há respeito pela vida. Está aí a resposta hoje”, afirma ele, ao citar crescimento de indústria, agropecuária, comércio e serviços. 

Dos sete produtos que apresentaram alta nas vendas nos três primeiros trimestres, as carnes aumentaram as exportações em 2,25 pontos na comparação com 2020, saindo de 16,97% para 19,22% este ano. Também cresceram as vendas da soja, que corresponde a 49,97% do total exportado, com aumento de 1,62%.

Os demais produtos com crescimento são: o ouro, com 0,89% e participação de 4,30% para a balança comercial; couro e derivados com alta de 0,45% e cooperação de 1,88% do total comercializado; amianto com 0,36% e 0,62%; máquinas, equipamentos e aparelhos elétricos e mecânicos, 0,34% e 1,10%; e sulfeto de cobre com 0,3% e participação de 4,72%.

Os outros três principais produtos exportados por Goiás, ferroligas, açúcar e complexo do milho, também apresentaram importantes percentuais para a balança, mas não ultrapassaram as vendas em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, as vendas internacionais tiveram um salto de 14,27%, sendo os principais municípios exportadores Rio Verde, Jataí e Mozarlândia, e os compradores de produtos goianos mais recorrentes China, Espanha e Tailândia.

Importações
Por outro lado, as importações também apresentaram alta de quatro dos 10 principais produtos comprados por Goiás. Adubos deram um salto de cooperação de 1,67%; combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação aumentaram 15,46%; máquinas, aparelhos e materiais elétricos, 0,06%; e plásticos e suas obras 0,13%. 

Já os produtos farmacêuticos apresentaram queda nas compras de 12,8%, mas seguem em primeiro lugar no total importado pelo Estado com 23,81% do montante; os automóveis e demais da categoria também tiveram queda de 0,12%; seguido dos reatores nucleares, caldeiras, máquinas (-0,27%); produtos químicos orgânicos (-3,33%); instrumentos e aparelhos de óptica e demais (-0,29%); e produtos diversos da indústria química (-0,01). 

Mesmo assim, as importações continuam em crescimento. Comparado com o mesmo período de janeiro a setembro do ano passado, as compras internacionais cresceram 53,93%, sendo os principais compradores Anápolis, Catalão e Cachoeira Dourada, de produtos sobretudo provenientes da China, Argentina e Estados Unidos.

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