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Após Orcélio Ferreira ser agredido por policiais militares, a OAB-GO realizou um ato em desagravo ao advogado, em 28 de julho, sob o comando do presidente da entidade, Lúcio Flávio de Paiva

Advogado agredido por policiais rejeita uso de caso pela campanha de PP Medeiros

28/09/2021, às 20:20 · Por Redação

O advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior, agredido por policiais militares no centro de Goiânia, em julho passado, diz estar indignado com o “uso político do caso” pela campanha de um pré-candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO). Ao contrário do que a campanha de Pedro Paulo alardeia, a OAB-GO presta assistência ao advogado após o episódio que ganhou repercussão nacional.

“A OAB-GO sempre esteve do meu lado. Deu todo amparo necessário a mim e a minha família, inclusive amparo psicológico”, afirma Orcélio. Ele acrescenta que se não fosse a entidade, os policiais não estariam sendo responsabilizados pela agressão. No último dia 22, a Justiça determinou a prisão do tenente Gilberto Borges Costa por prática de tortura e afastou das atividades ostensivas os demais PMs envolvidos na ação.

“O que me entristece é saber que meu caso está sendo usado com politicagem no meio da OAB”, lamenta. Orcélio Ferreira conta que sua família tem sofrido com o uso político do caso pela campanha de Pedro Paulo Medeiros. “O que mais me chateia é ficar remoendo esses fatos. Passando esses vídeos aos quais minha família tem acesso. Minha mãe até hoje não consegue assistir”, reage Orcélio. Segundo ele, é um absurdo o uso político e a crítica à condução que a OAB deu ao caso.

Orcélio lembra que a OAB não se acovardou em momento algum. “Tem estado do meu lado, tem me dado todo apoio necessário desde o primeiro momento”, acrescenta ele. O advogado afirma ter orgulho de falar que é membro da Ordem, de uma instituição que defende a cidadania.

Histórico
Após Orcélio Ferreira ser agredido por policiais militares, a OAB-GO realizou um ato em desagravo ao advogado, em 28 de julho, sob o comando do presidente da entidade, Lúcio Flávio de Paiva. Além disso, a OAB também ingressou com Ação Civil Pública na Justiça Federal contra o Estado de Goiás.

A entidade cobrou a elaboração de protocolo de uso proporcional e progressivo da força pelas polícias contra integrantes da advocacia. A OAB pediu, ainda, o pagamento de indenização por dano moral coletivo de R$ 1 milhão. 


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