‘Patinetes’ estão de volta aos parques em Goiânia

 Um ano e oito meses depois da interrupção do serviço, as patinetes elétricas voltaram a ser vistas no Parque Flamboyant, Parque Vaca Brava e em câmpus da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás).

O diretor comercial da FlipOn, empresa responsável pelo serviço, Mauricio Petinelli explicou ao Jornal O Popular que eles estão em período de teste e prevê que serão 50 patinetes e 20 bicicletas elétricas para Goiânia, georreferenciadas e deixadas em “cercas virtuais”.

Para desbloquear o patinete, o usuário paga R$ 3,20. A partir daí, são 50 centavos por minuto de uso. Há também possibilidade de pagar uma tarifa mensal de R$ 100, com direito a usar 30 minutos por dia. 

De acordo com o superintendente de Mobilidade, Marcos Villas BoasVillas Boas, legalmente não cabe aos municípios legislar sobre este tipo de serviço, que é de competência do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Porém, a SMM discute as condições para funcionamento do serviço em um período de testes por 90 dias.

Após este prazo, serão formalizadas regras de uso. Entre as medidas estão o limite de velocidade em 20 quilômetros por hora, circulação apenas em ciclofaixas e ciclorrotas, existência de sinalizadores nos veículos, seguro contra acidentes para usuários e terceiros e exigência de autorização de pais, documentada, para que menores de 16 anos utilizem as patinetes. 

O perito de trânsito e membro da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Antenor Pinheiro é um crítico da modalidade, que ele chama de “brinquedo”. Pinheiro diz que as patinetes não são modais de transporte. “Esses brinquedos só servem para infernizar a vida dos pedestres. As calçadas já não são lá essas coisas e ainda entulham com essas maquininhas travestidas de meio de transporte”, critica.

O perito defende que a Prefeitura deveria ofertar mais locais específicos para uso de patinetes, assim como de patins e skate, por exemplo.

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